São mais de 1,4 mil trabalhadores na Região de Criciúma e Araranguá
Após dois dias de paralisação, os metalúrgicos da Região aceitaram a proposta de 10% de reajuste geral, sendo 9,49% do INPC do período e mais 0,51% de ganho real e 12% no abono oferecida pelo sindicato patronal – Sindimaq, encerrando assim o protesto.
Com o percentual o piso passa de R$ R$ 1.293,40 para R$ 1.422,74. A diferença de julho, data-base da categoria, será paga na folha de agosto e os dias parados descontados em férias ou em hora-extra a critério da empresas. Em votação secreta na assembleia da noite dessa sexta-feira (19), no sindicato, um total de 139 aprovou o percentual e 13 disse não.
A greve começou na noite de quarta-feira(17) na Industrial Conventos (Icon) de Criciúma com adesão 100% em todos os três turnos. O movimento ampliaria nesta sexta-feira com a paralisação de mais três empresas de referência no setor: Industrial Pagé de Araranguá, Cardal Máquinas e Equipamentos e CMC de Cocal do Sul. No entanto, com a sinalização de melhoria da proposta, a categoria manteve o protesto somente na Icon até a votação.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e Região (Sinmetal), Francisco Pedro dos Santos, a proposta ainda não contempla todas as necessidades mas garante um percentual de ganho real e um piso maior demonstrando a organização e luta dos trabalhadores e a conquista de um aumento maior do que a inflação”, destacou o presidente.
São mais de 1,4 mil trabalhadores na Região de Criciúma e Araranguá. As metalúrgicas estão distribuídas em 29 municípios do sul do estado.
Colaboração: Maristela Benedet