Educação

Mensalidade deve aumentar até 12% nas escolas particulares de SC em 2022

Alta da inflação durante o ano de 2021 é um dos principais "vilões" para a mudança no preço da mensalidade; instituições privadas pelo país deverão seguir o mesmo padrão

Divulgação

A mensalidade nas escolas particulares de Santa Catarina deverão registrar um aumento de até 12% durante o ano letivo de 2022. Estudo aponta que cenário de aumento será realidade em mais de 90% das instituições privadas do Brasil.

De acordo com o Sinepe/SC (Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina), a média do reajuste para o próximo ano deve ficar entre 10% e 12% nas unidades de ensino do Estado.

“As escolas não reajustaram em 2021, mas a estimativa para o próximo ano é de mudança. O sindicato não determina e serve para cada unidade fixar o preço de acordo com a legislação”, destaca o Sinepe/SC.

Segundo o sindicato, um dos principais fatores é a atual inflação. De acordo com a previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o crescimento passou para 10,12% neste ano.

A inflação acelerou 1,25% no mês de outubro por conta do aumento de preços de combustíveis e alimentos, a maior desde 2022, afirma o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com isso, o indicador acumula altas de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses.

Aumento na mensalidade em nível nacional

Conforme um estudo divulgado pelo Instituto Meira Fernandes, 90,9% das escolas particulares planejam reajustar a mensalidades dos alunos no próximo ano letivo.

Além disso, a variação em nível nacional pode ultrapassar os 12%, alta avaliada por 9,1% das instituições privadas de ensino. Veja mais detalhes da pesquisa:

Foto: Reprodução/ND

A diretora do instituto responsável pela pesquisa, Mabely Meira Fernandes, disse ao R7 que os reajustes são relacionados também como uma forma de repor o investimento ao longo de 2020 e 2021.

Além de citar a alta da inflação, Mabely Fernandes relata que o aumento também está relacionado com as perdas causadas pela adoção de novas tecnologias para suprir a demanda do ensino a distância e, em seguida, pelo ensino híbrido, que passou a ser uma obrigação.

Ainda de acordo com informações do R7, o estudo indica ainda que nenhuma das instituições de ensino pesquisadas atingiu 100% da meta de rematrículas pretendidas para o ano que vem. Entre elas, 65,2% têm o saldo de confirmados para  na faixa entre 50% e 80% do planejado.

*Com informações do ND Mais, R7 e Agência Brasil

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