Secretário confirma a troca de lençóis, travesseiros e colchões no CEI onde crianças que morreram de meningite eram atendidas.
Criciúma está seguindo o protocolo correto para gerir ambientes onde há casos de meningite registrados. Foi a avaliação do secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande. “Reunimos um conselho formado por lideranças da Boa Vista. Fizemos inúmeras reuniões no gabinete do prefeito. Todos os nossos técnicos envolvidos. Fizemos diversas consultorias com infectologistas de fora para ver se nosso protocolo estava correto ou não, e todo o nosso protocolo está de acordo”, garantiu.
Ao longo do dia propagaram diversas reclamações de pais de crianças atendidas pelo Centro de Educação Infantil (CEI) Beato Aníbal Maria de Francia, onde eram atendidos os bebês que morreram no começo desta semana, com diagnóstico provável de meningite. O maior clamor deles era por higienização no espaço do CEI.
“Estamos fazendo, por uma questão além do protocolo, que diz que a unidade nem fechada deveria ter sido, mas por questão além do protocolo, para mais segurança, definimos por fechar tanto a creche quanto a escola. Muitas coisas fizemos em trocas de roupas, de colchões, com aval da comunidade. A transmissão não é feita por lençol, travesseiro ou cama, mas é de pessoa para pessoa. Todos que tiveram contato com essas crianças, os pais, os amiguinhos de crianças com suspeitas, entregamos a medicação, o antibiótico para mais de 200 pessoas”, comentou o secretário.
Em uma reunião nesta quinta-feira ficou definida, a partir desta sexta, a realização de uma força-tarefa para visitar as residências da comunidade do Bairro Boa Vista e arredores. “Hoje, no gabinete do prefeito, se tomou a decisão de que a partir das 8h, quando estarei lá coordenando, teremos dez equipes em todo o trabalho na creche e na escola, faremos também dentro das casas, dez equipes com profissionais da Vigilância Sanitária, agente comunitária e representante da Ação Social ou da Defesa Civil, iremos a 215 casas e no fim de semana queremos estender a mais residências, para dar informações às famílias. Não adianta fazer o dever de casa só na creche, precisamos ir às casas”, contou.
Com informações do site 4oito