Os advogados de vítima classificam o ato como bárbaro e desumano.
Os advogados contratados pela família da vítima afirmaram que até o início da tarde de hoje (31) tiverem acesso apenas a documentos iniciais do inquérito, mas que pretendem até o fim desta terça-feira ter conhecimento de todo o procedimento para tomar as providências cabíveis.
O advogado condenou ainda as manifestações no sentido de responsabilizar a vítima pela violência ocorrida, em especial porque se trata de uma menina de 12 anos recém completos, e ainda com dificuldades psicomotoras em razão de uma doença grave.
O diretor da escola Valter Araújo informou que a direção da escola está prestando todo auxilio necessário à Polícia Civil e à família da vítima. “Nossa preocupação agora é preservar a identidade da menor, para não a expor como tem acontecido. Estamos sedentos para que a justiça seja feita, o que realmente queremos é que os fatos sejam esclarecidos”, afirma Valter ao Portal Notisul.
O caso
A menina disse ter sido abusada sexualmente durante a madrugada da última sexta-feira (27), em uma escola no bairro de Araçatuba, em Imbituba. Ela prestou depoimento ao delegado da Polícia Civil, Diego Parma. Segundo informações da RSC Portal, os alunos acamparam no pátio da escola devido às atividades que estavam acontecendo no ginásio.
A menina conta que estava sentando próximo à biblioteca da escola quando o agressor se aproximou e perguntou se ela poderia guardar um segredo, ela respondeu que sim. Nesse mesmo momento, ele a beijou, pediu que ela fosse para traz da biblioteca, onde teria começado os abusos. Sem reação, a criança teve sua roupa tirada e teve a boca tapada pelo homem, quando viu alguém se aproximar do local.
Ela conseguiu sair do local, foi até a barraca das colegas e contou o ocorrido. Uma das amigas decidiu ir chamar a coordenadora da escola. Ela, com medo do agressor, ficou no mesmo local. Em seguida, ele se aproximou e a levou para o estacionamento da escola.
Três colegas viram os dois indo em direção ao carro, onde o agressor continuou os abusos. Posteriormente, ela foi levada por ele até uma área comum da escola. A menina, apavorada, procurou outra coordenadora e contou o que havia acontecido. Ainda conforme a da RSC Portal, a mãe dela foi chamada e a levou em um médico, que constatou os abusos. A roupa da menina estava toda suja de sangue.