Segurança

Megaoperação contra o tráfico de drogas atinge cidades de SC, PR e MS

Mais de 200 policiais com apoio de helicópteros e cães atuam nos três estados

Foto – Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma grande operação contra uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com ações em três estados: Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Um dos líderes da quadrilha foi capturado em Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ao todo, estão sendo cumpridos 137 mandados em 13 cidades desses estados.

Os suspeitos são investigados por crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de armas. A operação também inclui o bloqueio de valores em contas bancárias e a apreensão de veículos, com o objetivo de desestabilizar financeiramente a organização e responsabilizar seus membros.

A organização criminosa teria movimentado mais de R$ 13 milhões nos últimos três anos. Em Santa Catarina, as cidades de Itapema, Barra Velha e Joinville foram alvos da operação. Até o momento, 35 pessoas foram presas, 9 veículos apreendidos e 40 contas bancárias bloqueadas, conforme o delegado responsável pela investigação.

As cidades onde a operação ocorre são:

Paraná: Curitiba, Campo Magro, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Pontal do Paraná, Piraquara, Araucária, Almirante Tamandaré e Telêmaco Borba.
Santa Catarina: Itapema, Barra Velha e Joinville.
Mato Grosso do Sul: Campo Grande.
A operação envolve 46 mandados de prisão temporária, 36 de busca e apreensão, 40 ordens de bloqueio de valores, 14 ordens de bloqueio de veículos e uma ordem de sequestro de imóvel. Cerca de 250 policiais civis dos três estados participam da ação, com suporte aéreo de helicópteros e cães policiais treinados para encontrar drogas e armas.

Investigações

As investigações começaram em novembro de 2023, quando a Polícia Civil do Paraná identificou dois irmãos como os líderes da organização. Eles compravam drogas de fornecedores no Mato Grosso do Sul e distribuíam para várias cidades no Paraná e em Santa Catarina. O transporte das drogas era feito em fundos falsos de veículos e por “mulas”, pessoas pagas para transportar os entorpecentes em ônibus interestaduais.

Além disso, outros grupos criminosos, principalmente atuantes no litoral do Paraná e em Curitiba, compravam os entorpecentes para revendê-los a usuários finais.

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