Deteriorações no asfalto e falta de sinalização são alguns dos problemas encontrados ao longo do trecho.
Quem transita pela Avenida Luiz Lazzarin, principal acesso à Grande Rio Maina, em Criciúma, pode notar inúmeras deteriorações ao longo da via. O tráfego, na localidade, é bastante intenso, principalmente em horários de pico. Os principais problemas são os buracos que se estendem por toda a estrada, as más condições na capa asfáltica e, também, a falta de sinalização em pontos indispensáveis aos condutores.
Um comerciante do ramo de veículos, que preferiu não ser identificado, afirma que o tráfego intenso prejudica a condição da rodovia. “São esses caminhões pesados de carvão, o dia inteiro, não param. Por dia, devem passar umas 300 carretas, ou até mais. Algumas passam até com excesso de peso. O fluxo maior é na parte da manhã, eles vêm tudo, descarregam em Siderópolis e descem vazios de novo. Prejudicam demais a conservação da avenida”, desabafa.
A situação é confirmada por outro vendedor do mesmo segmento. “Já faz bastante tempo que está assim, mas tem piorado nos últimos anos”, relata. A manutenção temporária foi realizada pela prefeitura há pouco tempo, mas não foi uma solução efetiva. “Esses dias eles passaram aqui tampando, colocaram umas pás de pedra, mas foi só para tapear”, acrescenta.
As más condições da Avenida Luiz Lazzarin prejudicam até mesmo os ciclistas e pedestres da localidade, já que não há segurança na passagem de uma pequena ponte, próxima ao supermercado Moniari, às margens da rodovia.
De acordo com o vereador e membro da Comissão de Obras de Criciúma, Miguel Pierini, a Avenida Luiz Lazzarin está saturada. “A gente está vendo com a Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) essas melhorias referentes, principalmente, em frente ao Moniari no que diz respeito às placas de sinalização, além de toda a conservação dessa rodovia”, comenta.
Pierini ainda destaca a importância da conclusão do último trecho do Anel de Contorno Viário, que serviria para além desafogar o trânsito da Avenida, contribuir com a conservação da estrada. “Com a quarta etapa não concluída, o que eu vejo, é que ela está travando todo o progresso da nossa região, praticamente dez cidades. Infelizmente, é uma obra que foi dado início há 30 anos e falta só esses 2,6 quilômetros, estamos em uma agonia. Fizemos um ofício e encaminhamos ao Leodegar Tiscoski, secretário de Obras do Estado, para marcarmos uma audiência e ver o andamento”, finaliza.
Com informações do site TNSul