A data foi instituída pela presidenta Dilma Rousseff em maio deste ano
A ferrovia foi uma das atividades que mais contribuiu para o desenvolvimento de diversas comunidades e, com o passar dos anos, manteve-se firme no propósito de impulsionar a economia, e atuar como opção no transporte de cargas e passageiros no mundo todo. Peças chaves na história, os maquinistas ganharam uma data nacional para comemorar a profissão: 20 de outubro.
Apesar de todas as tecnologias disponíveis, o maquinista ainda é o grande responsável pelo trem, “aquele que consegue manter, em pleno e perfeito controle, possantes máquinas pesadas e o grande número de vagões cruzando os longínquos trilhos das ferrovias”, destaca o gerente da divisão de administração corporativa da Ferrovia Tereza Cristina, José Gilberto Machado.
A atividade ferroviária exige comprometimento, aperfeiçoamento e vocação. Mesmo assim, quem entra neste setor permanece por um bom tempo e a paixão por ser ferroviário atravessa gerações.
Um exemplo é a história do maquinista da FTC Luiz Henrique Kurzawe, que teve pai, avô, irmão, primo e sogro ferroviários. Com 28 anos de carreira, ele acredita que as ferrovias serão o principal meio de transporte do país, nas próximas décadas, e que a profissão será bem disputada.
Assim como Kurzawe, Lindomar de Souza Cardoso também faz parte das duas fases da ferrovia (quando era RFFSA e hoje concessionária privada). Para ele, a profissão exige aperfeiçoamento constante e a receita para tanto tempo na mesma entidade é a persistência. “É preciso ter um objetivo e lutar por ele, mostrar tudo o que se sabe, oferecer sugestões para melhorar o trabalho dos funcionários e contribuir com o crescimento da empresa”, pontua Cardoso.
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