A doença é silenciosa e muitas vezes só se revela quando há outros problemas, como cardíacos e reumáticos.
Reduzir a ingestão de sódio, praticar exercícios físicos e consultar regularmente um médico são algumas das ações importantes para evitar a hipertensão. A doença é silenciosa e muitas vezes só se revela quando há outros problemas, como cardíacos e reumáticos. A hipertensão também está relacionada com acidentes vasculares cerebrais (AVC), por isso a importância da prevenção e do controle da pressão arterial.
O referencial de pressão arterial saudável é 12 por 8. Isso porque o coração funciona como uma espécie de bomba, sendo responsável por fazer o sangue circular por todo o corpo. A força com a qual esse órgão bombeia o sangue através dos vasos é chamada de pressão arterial. Ela é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular pelos vasos. A pressão considerada normal é aquela que, na média, é igual ou inferior a 12 por 8, ou seja, máxima em 120 milímetros e mínima em 80 milímetros de mercúrio (mmHg).
A hipertensão arterial acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90mmHg (ou 14 por 9). Valores entre 12 por 8 e 14 por 9 são considerados limítrofes, ou pré-hipertensão, e podem merecer tratamento em alguns casos, conforme recomendação médica.
As pessoas que têm maior risco de se tornarem hipertensas são aquelas que não têm hábitos alimentares saudáveis, ingerem muito sal, não fazem atividades físicas, exageram no consumo do álcool, são diabéticas ou têm familiares hipertensos. Após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal têm 50% de chance de desenvolver a hipertensão.
Em relação à alimentação, os pacientes são aconselhados a ingerir alimentos saudáveis, reduzir o consumo de sódio (presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados e embutidos) e a praticar exercícios físicos, como a caminhada.
E se não tratar? A hipertensão provoca um desgaste mais acelerado das artérias e nos principais órgãos irrigados por elas: coração, cérebro, rins, olhos. Assim, a hipertensão não controlada funciona como um acelerador do envelhecimento das artérias e de todo o corpo humano. Um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial de Saúde, uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos. Além disso, a qualidade de vida também é afetada pela doenças nesses órgãos, tais como infartos, derrames, aneurismas, insuficiências cardíaca e renal, alterações da visão, entre outras.
Diário do Sul