Em Criciúma as manifestações seguem sendo feitas em frente ao 28º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC)
Manifestantes em frente ao 28 GAC / Foto: TNSul
As manifestações em Santa Catarina, iniciadas no dia 31 de outubro contra o resultado das eleições presidenciais, continuam durante o feriado da Proclamação da República, nesta terça-feira, 15. Os grupos, que nos primeiros dias estavam concentrados nas rodovias, se reúnem em frente a quartéis do Exército.
Em Criciúma as manifestações seguem sendo feitas em frente ao 28º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), na Primeira Linha. Organizado, o grupo recebe apoio de diversos municípios.
Em Florianópolis, a manifestação está concentrada no bairro Estreito, em frente ao 63º Batalhão de Infantaria. Com bandeiras do Brasil e trajes verde e amarelo, os manifestantes entoam pedidos de SOS às forças armadas.
Por volta das 10h, a Polícia Militar fez a interrupção da rua General Eurico Gaspar Dutra. O trânsito da via está totalmente interrompido. Há bloqueio viário no cruzamento das ruas Santos Saraiva com a General Eurico Gaspar Dutra.
Um grupo também se reúne em frente ao Batalhão da Polícia Militar de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, com faixas e bandeiras, nesta terça-feira. Os manifestantes ficam na Avenida Getúlio Vargas, carregam faixas e bandeiras que pedem auditoria das eleições e ação das forças armadas.
Os protestos contam com críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O principal alvo é o ministro Alexandre de Moraes.
Joares Antônio de Oliveira, ex-operador de guindaste, está entre os manifestantes. Ele explica que o “maior objetivo é convocar as forças armadas para assumirem o controle do judiciário brasileiro, os quais tomaram o poder de leis arbitrárias”.
Em Joinville, também há manifestantes nas proximidades do 62º Batalhão de Infantaria, no bairro Atiradores. Mais pessoas começaram a chegar após as 10h. A rua em frente ao batalhão está em meia pista. Agentes de trânsito nas proximidades indicam desvios.
Lilian Tomazelli/Divulgação
Em Blumenau, a mobilização ocorre em frente ao 23º Batalhão de Infantaria.