As Esculturas do Paredão de Orleans passaram por mais uma etapa do processo de manutenção e preservação das obras, na última sexta-feira (20). Técnicos e especialistas do Centro Universitário Barriga Verde – Unibave e do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel fizeram a aplicação de produtos químicos no local para inibição e controle da vegetação.
A ação contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Orleans – PMO que disponibilizou um caminhão com guindaste para auxiliar na aplicação dos produtos. A Febave – Fundação Educacional Barriga Verde – criou o projeto para a realização de ações de preservação da obra no ano de 2016. Neste período foram realizadas pesquisas sobre as esculturas e o levantamento arbóreo das espécies localizadas na área do paredão.
Formada a equipe multidisciplinar composta por profissionais de diversas áreas do Centro Universitário Barriga Verde – Unibave e do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, foram feitas as primeiras ações como a coleta de amostra da rocha do paredão e posteriormente a realização de testes. A partir dos resultados foi avaliado o melhor método para fazer a conservação e restauração da rocha e das esculturas sem modificar a estrutura física e a leitura visual da obra.
Em 2017, foi realizada a aplicação, em fase de teste, dos produtos para o controle da vegetação invasora da superfície das esculturas. Após a etapa de testes, foi realizada a remoção da vegetação seca das esculturas, limpeza da obra e em seguida a aplicação dos produtos de conservação.
A última etapa do projeto, em 2017, foi com o processo de retirada das folhas, plantas, raízes e todo o material orgânico depositado no paredão, assim como a retirada de líquens, algas e resíduos das rochas esculpidas.
Conheça a obra – O Paredão de Esculturas, com quase 200 metros de comprimento, foi entalhado no início dos anos 80. Um conjunto de painéis em rocha, com representações de passagens bíblicas, que foram esculpidas na pedra bruta, pelo artista José Fernandes, conhecido como Zé Diabo.
Colaboração: Comunicação Unibave