No total foram investidos no equipamento cerca de R$ 1 milhão de reais.
A Secretaria de Estado da Defesa Civil – SDC iniciou na manhã deste terça-feira (09), na sede do Centro Integrado de Gestão de Riscos e Desastres – Cigerd em Florianópolis, a instalação da antena para captação de imagens do satélite GOES-16 (Geostationary Operational Environmental Satélite). O equipamento traz um avanço para o monitoramento meteorológico em Santa Catarina. As imagens do satélite GOES-16 vão permitir que os meteorologistas façam um acompanhamento mais apurado da formação, desenvolvimento e enfraquecimento das tempestades. O equipamento vai resultar em imagens mais apuradas e frequentes de toda a América do Sul.
O GOES-16 é o satélite meteorológico mais avançado que a NOAA já desenvolveu. Ele é o primeiro de uma série de quatro satélites geoestacionários da nova geração. Esta nova geração de satélites fornece imagens das nuvens mais nítidas e definidas. O GOES-16 fará a varredura da Terra até cinco vezes mais rápido do que os atuais satélites geoestacionários, com duas vezes melhor resolução e mais funcionalidades.
“Somente com o sistema de recepção próprio é possível obter as imagens com resolução plena dos 16 canais disponíveis em tempo real”, explicou o gerente de alertas da SDC, Frederico Rudorff. Segundo ele, será um ganho tecnológico significativo, que junto com os radares meteorológicos já instalados, as estações de superfície e os modelos meteorológicos de alta resolução, irá melhorar a qualidade da previsão de curtíssimo prazo e emissão de alertas para a população.
Já o Secretário de Estado da Defesa Civil, João Batista Cordeiro Júnior, destacou que este é o primeiro sistema de recepção instalado no Brasil. “Santa Catarina está mais uma vez saindo na frente. Nosso Estado está localizado em uma área considerada como a segunda mais vulnerável em relação a formação de tempestades severas no mundo, perdendo apenas para o corredor de tornados nos Estados Unidos da América”, comentou. De acordo com João Batista, o objetivo principal e fundamental de todo o investimento é tornar o Estado mais preparado para as situações de desastre.
Colaboração: Comunicação Jornalista Simone Costa