Falta de médicos na Unidade Básica de Saúde do Centro gera problemas.
A saída de médicos causou uma situação catastrófica na Unidade Básica de Saúde do Centro de Criciúma. O repórter Jotha Del Fabro conferiu a situação de perto, identificando um homem na fila desde às 18h de quinta-feira (4). As pessoas reclamam que não existem banheiros disponíveis e precisam fazer suas necessidades na rua mesmo.
“A gente pegou o Conselho de Saúde no ano passado, sem nenhum comando, e fomos tomar pé de como funcionava. Atendemos uma região de 12 bairros, com aproximadamente 35 mil pessoas, enquanto os outros postos de saúde em tem média 4.500 pacientes para atender. Tem a constante pedida de demissão dos médicos, tem poucos que conseguem ficar”, afirmou o presidente do Conselho de Saúde do Centro de Criciúma, Roberto Lodetti.
A fila chega a dobrar o quarteirão. Algumas pessoas levam cadeiras para poder descansar, cobertores também são comuns. Segundo o vereador José Paulo Ferrarezi, que estava no local, um processo seletivo contratará três médicos. “Vamos trabalhar de uma forma muito firme e fiscalizar”, garantiu. Lodetti falou sobre as dificuldades do Governo.
“Não tem muito o que a Prefeitura possa fazer. O prédio é do Estado. Esse ano tivemos o pedido de demissão de dois médicos, tínhamos três no início de março e agora um só. Tá difícil fazer com que essa população seja atendida de maneira adequada”, disse.
Com informações do site 4oito