O atendimento pode ser feito de duas a três vezes por semana dependendo o caso.
A procura por atendimento nas clínicas de fisioterapia inauguradas no fim do ano passado pela Prefeitura de Criciúma tem crescido consideravelmente. São atendidas no mínimo quatro pessoas por dia, no espaço que trata exclusivamente daqueles que apresentam problemas no movimento corporal. Entre eles, pessoas que sofreram acidente vascular cerebral ou acidente vascular encefálico, mais conhecido por AVC.
O problema é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. As clínicas possuem profissionais habilitados para cuidar desses casos. Elas oferecem a fisioterapia neurológica e a ortopédica que atua na prevenção e no tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético.
“A pessoa chega aqui quase sem função nenhuma, não consegue segurar um copo, uma caneta. Nossa função é fazer com que a pessoa volte a ter os movimentos”, afirma a fisioterapeuta, Manuela Zapelini de Oliveira.
Segundo a coordenadora da fisioterapia, Cristiane Inácio Botelho, dependendo do caso, o atendimento pode ser feito de duas a três vezes por semana. “O objetivo das clínicas sem dúvida está sendo alcançado, à população têm aceitado e procurado o atendimento”, afirma.
Cristiane explica que antes de se dirigir a uma das clínicas, os pacientes devem ir até a unidade de saúde do local onde residem para fazer a consulta. O médico prescreve o atendimento que deve ser encaminhado para as clínicas municipais ou conveniadas.
Conforme o secretário da saúde, Sílvio Ávila Júnior, o funcionamento dessas clínicas criou uma maior independência da secretaria de saúde em relação ao serviço de fisioterapia. “Diminuímos a compra de serviço e conseguimos aumentar a resolutividade com a nossa própria capacidade técnica. Valorizando dessa forma o profissional terapeuta e a pessoa que precisa do serviço”, afirma.
As clínicas estão localizadas em anexo à unidade de saúde 24 horas do bairro Próspera e na Policlínica do bairro Rio Maina.
Jessica Rosso/Decom PMC