Segurança

Mãe suspeita de matar a própria filha continua desaparecida

Foto: Divulgação/Notisul

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A morte de Carol Seidler Calegari, 7 anos, completa hoje cinco meses, período em que Silvana Seidler, 38 anos, indiciada pelo assassinato da filha, continua desaparecida. A menina foi encontrada morta no dia 22 de dezembro do ano passado em sua casa, no bairro Monte Castelo, em Tubarão. 

A Polícia Civil da Divisão de Investigação Criminal (DIC) destacou durante as investigações que a mãe de Carol já era procurada desde o dia 23 de dezembro, com inserção de seus dados em todos os sistemas policiais brasileiros. 

“Ainda não conseguimos entender tudo o que ocorreu com a Silvana. Hoje, esperamos que ela nunca mais apareça. Seguimos nosso caminho com muita tristeza, pois foram sete anos de alegria ao lado de Carol. É isto que nos conforta. Sabemos que o caso está com a defensoria pública, mas tudo o que ocorrer daqui para a frente não trará minha neta de volta”, lamenta a vó paterna Neide Botega.

Desde o dia 20 de março, o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio da menina está com o judiciário no fórum da Cidade Azul. Ela foi indiciada pelos crimes de homicídio qualificado, praticado mediante asfixia por esganadura, meio cruel e ocultação de cadáver. “Infelizmente não podemos passar qualquer informação sobre este processo, que tramita em segredo de justiça”, declara o promotor da 9ª Promotoria de Justiça de Tubarão, Caio César Lopes Peiter.

O último contato

Uma das últimas pessoas a falar com Silvana, em Tubarão, foi um homem, 37 anos, que admitiu ter estado pessoalmente com a acusada no dia do crime. O Notisul conseguiu o contato desta pessoa próxima à fugitiva, que preferiu não ser identificada por temer retaliações.

“Na última vez que eu a vi, não entedia nada do que estava acontecendo. Somente tinha a certeza de que algo muito grave havia ocorrido. De repente, ela falou: ‘me esconde, me esconde. Eu vou dar um fim nisto hoje, me esconde’”, relata o conhecido. Em seguida, sem que Silvana percebesse, ele avisou uma guarnição da Polícia Militar.

O desaparecimento da mãe

No inquérito consta que a mãe de Carol desapareceu na mesma noite do dia do crime, logo após comparecer à Delegacia da Criança, do Adolescente, e de Proteção à Mulher e ao Idoso de Tubarão (Dpcapmi) junto com familiares para registrar o boletim de ocorrência do desaparecimento da menina, e nunca mais foi localizada.

O crime

Carol Seidler Calegari, de 7 anos, foi encontrada morta por volta das 23 horas, dentro de uma caixa de papelão coberta com várias roupas, com sinal de esganadura por asfixia, em um cômodo fechado onde morava com a mãe. No lugar não dormia ninguém e havia muitos objetos e roupas espalhados pelo chão.

Com informações do jornal Notisul