A moradora de Imbituba Jucema Souza divulgou nesta semana um vídeo no qual expressa sua dor pela morte do filho Wagner Duarte, de 34 anos.
De acordo com o relato da mãe no vídeo, após realizar uma endoscopia – exame feito por meio de um tubo inserido pela boca e que permite a observação dos órgãos – no dia 4 de agosto, Wagner teria passado mal e falecido em função de uma infecção generalizada.
O exame foi realizado na Clínica Pró-Vida, em Tubarão. Segundo a mãe afirma, Wagner teria saído bem do local e retornado para casa normalmente, sem demonstrar reações, mas ela notou uma mancha no olho do filho.
Depois de algumas horas, Jucema aponta que o rapaz apresentou mal-estar e acabou sendo levado para o Hospital São Camilo, em Imbituba, onde recebeu atendimento e realizou exames. Segundo a mãe, foi identificado que o filho teria uma perfuração na região do estômago e necessitaria de uma cirurgia, mas ele não resistiu, falecendo no dia seguinte. A morte teria sido em função de uma infecção generalizada. Wagner era casado e tinha uma filha de 13 anos.
Clínica nega relação entre exame e morte
A Clínica Pró-Vida apontou, através de comunicado da diretoria, que “o exame foi realizado em condições normais e dentro de todas as normas de segurança internacionais exigidas. Após a realização do exame e consequente repouso, o paciente foi liberado sem queixas e acompanhado por familiar”.
Acerca da acusação de suposta perfuração do estômago do paciente, a clínica explica que, em exame de diagnóstico, esta seria percebida imediatamente pelo médico, e geraria uma sintomatologia de dor intensa, portanto, não compatível com a evolução do quadro clínico apresentado. “Dessa forma, não se estabelece nexo entre o exame realizado no período da manhã e com o quadro clínico do paciente apresentado ao fim da noite”.
O comunicado enfatiza ainda que “cumpre registrar que a Clínica Pró-Vida e o médico Darlan de Medeiros Kestering possuem vasta experiência em exames clínicos, especificamente no de endoscopia”. Por fim, informam que aguardam elucidação dos fatos, tendo a certeza que não ocorreu qualquer falha no atendimento ao paciente, tanto da Pró-Vida como pelo médico Darlan.
Com informações do site Diário do Sul