Enquanto ação tramita contra o Estado, família realiza rifas e conta com o apoio da comunidade.
Se há, na sociedade brasileira, uma posição autodefinida entre a maioria, muitos garantem ser a visão e/ou ação solidária. O ato de ajudar ao próximo, mesmo que sendo estranhos, torna-se cada vez mais visível no país, principalmente pelo poder da propagação por meio das redes sociais.
E é deste sentimento que uma família de São Ludgero necessita, mais precisamente a menina Isabelly De Bona Silva, de apenas 2 anos. Ela foi diagnosticada com alergia à proteína ao leite e à soja, além de ser epilética e imunodeficiente. A série de problemas foi encarada pela mãe, a dona de casa Elizangela de Bona, que ainda tem mais dois filhos (meninos), de 4 e 9 anos, que também enfrentam algumas enfermidades.
O pai das crianças é o único da família que trabalha (fora). O rendimento mensal é R$ 1,7 mil para sustentar cinco pessoas. Somente com o suplemento Neoforte, receitado à menina por uma gastroenterologista, os gastos – ela precisa de oito latas a cada 30 dias – seriam de R$ 1.264,00. Totalmente inviável, segundo Elizangela. “Minha filha ainda precisa de um leite especial, o Aptamil Pepti. Chegamos a ganhar algumas latas do leite da prefeitura, mas ela precisará da alimentação exclusiva até completar 5 anos. A luta será grande e não vou deixar a minha filha passar fome, nunca. Ela não consegue ingerir outro tipo de comida”, lamenta.
Isabelly está com 12 quilos. Ganhou 600 gramas nos últimos dias desde que a família conseguiu algumas latas do Aptamil com o poder público municipal, e do Neoforte após uma rifa. O Estado, responsável em garantir o direito à vida, que é o mais importante e mais discutido dentre todos os direitos abarcados pelo Código Civil Brasileiro e pela Constituição Federal, já foi acionado por uma advogada que representa a família. A defensora, de Braço do Norte, realiza o trabalho de forma voluntária. A mãe das três crianças não consegue um emprego devido ao crítico estado de saúde da filha.
Contato
Para quem pretende ajudar, basta contatar a mãe de Isa, por meio do telefone (48) 9697-0518 (WhatsApp). A criança precisa exclusivamente do leite e do suplemento citado na matéria. “Não quero dinheiro, preciso do alimento da minha filha. Sou eternamente grata a todos”, pede Elisangela.
Com informações do Jornal Notisul