A leitura também constrói sonhos e serve de incentivo na busca por realizações
Que tal aliviar a mente, estimular o conhecimento, aguçar a imaginação e ainda exercitar o cérebro? Chegar a estes resultados é muito fácil! Aliás, você está fazendo isso neste momento. E, se quiser continuar, é só ler este texto até o fim, as demais páginas do jornal, quem sabe um livro…
A leitura também constrói sonhos e serve de incentivo na busca por realizações. Leva a outros ‘mundos’, a planetas distantes, imaginários. Ajuda na compreensão do mundo e da vida, a fazer novos amigos. E, entre outros benefícios, o mais importante de todos: pode ser muito prazeroso.
No Brasil, outubro é um mês muito importante neste aspecto. O Dia da Leitura foi comemorado no último dia 12 e o Dia do Livro é nesta segunda-feira. Então, se você não tem o hábito de ler, este pode ser um bom motivo. E não vale aquela velha desculpa de que falta tempo ou dinheiro.
Reserve uns minutinhos antes de dormir, ou no intervalo do trabalho. No caso das finanças não permitirem, busque alternativas como sebos, bibliotecas e a própria internet, que oferece milhares de opções para todos os gostos até mesmo gratuitamente.
E tenha uma ótima leitura!
Acesso aos livros está mais fácil
A Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada este ano com 5.012 pessoas de 315 municípios, comprovou que o brasileiro lê em média quatro livros ao ano, menos que há cinco anos, quando o índice era de 4,7 livros por pessoa. Apesar das estatísticas mostrarem que ainda é pequeno o número de leitores ‘voluntários’, há boas perspectivas para os próximos anos.
Para Alexandre de Bittencourt Garcia, membro da Academia Tubaronense de Letras (Acatul), onde ocupa a cadeira de número 23, os meios disponíveis hoje apontam para um futuro promissor neste aspecto. “Estamos cientes que o livro é uma aquisição cara e nem todos têm acesso, mas há hoje mecanismos que facilitam, como baixar na internet, diferente de anos atrás”, avalia.
O quesito incentivo tem muito a evoluir. Inclusive, é aí que está o ‘x’ da questão. O estímulo deve vir de casa, da escola, do governo… E isso não quer dizer que apenas crianças podem ser inseridas neste mundo de letras. Não há limite de idade para começar!
“Eu leio o que eu gosto. Isso vale para todos. O ideal é começar aos poucos, com temas de mais fácil absorção, com o gênero que a pessoa se identifique”, ensina Alexandre.
O divertimento que virou profissão
Adriana Santos do Nascimento é uma verdadeira devoradora de livros. Por ano, chega a ler 300 obras. Mistério e suspense são os seus temas preferidos. “Mas leio de tudo, depende da fase e do meu humor”, revela.
Ela é proprietária do Sebo Casa do Livro, situado bem no centro de Tubarão. O negócio foi montado há nove anos, e surgiu da vontade de trabalhar com o que mais gosta de fazer. “Adoro ler, alivia a cabeça, alimenta a alma”, conta.
O sebo tem um acervo de aproximadamente três mil livros, e o troca-troca semanal gira em torno de 1,5 mil exemplares. Os preços variam desde um simples gibi de R$ 0,50 a um livro de R$ 20,00, R$ 30,00. “Mesmo se o livro for novo, é cerca de metade do preço da livraria, porque é isso que as pessoas procuram no sebo, economia”.
"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde".
André Maurois
Notisul