A previsão é de que eles estejam disponíveis para a população até sexta (11). O hospital foi inaugurado há 58 anos e nunca teve leitos de UTI.
O Hospital São Camilo, em Imbituba, teve nesta quarta-feira (9) a inauguração de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A previsão é de que eles estejam disponíveis para a população até sexta (11). O hospital foi inaugurado há 58 anos e nunca teve leitos de UTI.
Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, essa necessidade aumentou. Município e governo do estado começaram a articular a instalação. Neste primeiro momento, os 10 leitos de UTI vão ser destinados ao tratamento de pacientes graves que estão com Covid-19 ou suspeita da doença.
O estado vai bancar todo o custo até o fim do ano. Em 2021, a ideia é que município e Ministério da Saúde dividam o custo mensal de R$ 480 mil para manter a UTI em funcionamento. A partir daí, os leitos também serão utilizados no atendimento a outras doenças também.
O hospital passou por uma vistoria da vigilância sanitária na quarta. “Até então, nós éramos de média complexidade, hoje nós estamos em alta complexidade. Com a instalação da UTI, nós temos oportunidade de trazer mais serviços para o hospital de Imbituba, para a região da Amurel [Associação de Municípios da Região de Laguna]”, afirmou a diretora da unidade, Luciene Meurer.
Obras e verba
As obras na UTI duraram pouco mais de um mês. A prefeitura investiu R$ 713 mil na compra de equipamentos e mais a reforma de toda a área onde estão os leitos. O governo do estado entrou com pouco mais de R$ 1,2 milhão, verba referente à compra de 10 monitores e 10 ventiladores pulmonares.
A instalação da UTI foi comemorada especialmente porque os moradores não vão precisam mais se deslocar a outras cidades para buscar o atendimento. O hospital com leito de UTI mais próximo era o de Tubarão, a cerca de 40 minutos de Imbituba.
“A gente sabe que a região é carente de leitos de UTI e vai haver um trabalho redobrado para que haja permanência desses leitos como um legado da população da região”, disse o superintendente dos Hospitais Públicos Estaduais, Márcio Mesquita Júdice.
Com informações do site G1/SC