Começou por volta das 9h30min desta quarta-feira, dia 14, o júri popular do lauromüllense Fabiano de Almeida de Macedo, de 34 anos. O homem é acusado de cinco crimes: tentativa de homicídio de três policiais civis, receptação de moto furtada e sem placa, porte de arma com numeração raspada, porte de droga para comercialização e associação ao tráfico de drogas.
Durante o depoimento, Fabiano alegou que havia ingerido chá de cogumelo dois dias após ter saído da prisão, em 2002. Por conta disso, não lembrava mais do que havia ocorrido. Em outra oportunidade para defender-se, porém, o acusado havia relatado os fatos e não aparentava estar desnorteado, segundo a promotora da Comarca de Orleans, Lara Zappeline Souza.
Apesar disso, o acusado se diz inocente. Tudo que sabe, segundo ele, foi contado por um dos seus irmãos. Os três policiais civis, caracterizados como vítimas no julgamento, foram liberados após prestar depoimento. Eles não apresentaram contradições na narração dos fatos. O júri é presidido pela juíza Fabiane Alice Müller Heizen.
O julgamento, que está sendo realizado na sala da Câmara de Vereadores do município, teve pausa de uma hora e foi retomado por volta das 12h30. Cada tese terá tempo de apresentação de duas horas e meia. As réplicas e tréplicas terão tempo de duas horas cada. A previsão para término é 23 horas.
Relembre o caso
Após troca de tiros, Fabiano de Almeida de Macedo e Adriano Teixeira Borges foram baleados por agentes da Polícia Civil de Orleans, por volta das 15h do dia 25 de março de 2013. Três policiais realizavam rondas nas proximidades do Bairro Barro Vermelho em uma viatura descaracterizada.
O objetivo era localizar Fabiano, que estava foragido do presídio Santa Agusta há aproximadamente um ano. Biano, como é mais conhecido, é um dos filhos acusados de ter baleado a própria mãe, que foi separar a briga dele e do irmão, no dia 22, em Lauro Müller.
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