De acordo com a nota, as obras teriam iniciado em meados de 2021, mas ainda não foram finalizadas. A Ordem de serviço foi assinada no dia 05 de julho de 2021
Uma nota de repúdio divulgada nas redes sociais chama atenção para a paralização das obras de reforma da escola estadual Walter Holthausen, no bairro Sumaré, em Lauro Müller. De acordo com a nota, as obras teriam iniciado em meados de 2021, mas ainda não foram finalizadas. A Ordem de serviço foi assinada no dia 05 de julho de 2021.
O não encerramento dos trabalhos, de acordo com a publicação, estariam trazendo uma série de transtornos, como deslocamento para três lugares diferentes, um inclusive para outro município; administrativo e reuniões de professores em um ginásio esportes; deslocamento de alunos para almoçar, comprometendo a carga horária das aulas; ausência de espaço para Educação Física, projetos, biblioteca e laboratórios; ausência de internet para trabalho dos professores e pesquisas dos alunos; além de outros problemas listados.
Ainda de acordo com a nota, a paralização das obras já teria sido registrada em ‘órgãos competentes’. “São dois anos aguardando a conclusão. Vivenciamos um verdadeiro descaso e abandono, são profissionais, alunos, equipe administrativa, funcionários sem quaisquer condições de trabalho e consequentemente o aluno também sente suas dificuldades”, diz um trecho da publicação.
A nota ainda convida a comunidade a visitar o local para poder conhecer e apoiar as reclamações.
Confira a nota na integra:
Nota de Repúdio
“A equipe da EEB Walter Holthausen, através deste meio de comunicação, vem a público repudiar a atual situação da obra de reforma e ampliação da escola. Nossa revolta e indignação é considerável, pois de várias maneiras já recorremos aos órgãos competentes e promotoria pública. São 2 anos aguardando a conclusão. Vivenciamos um verdadeiro descaso e abandono, são profissionais, alunos, equipe administrativa, funcionários sem quaisquer condições de trabalho e consequentemente o aluno também sente suas dificuldades.
A obra neste momento encontra-se parada, sem previsão para retorno. Abandonada! Aos questionamentos feitos, quando respondidos são muito evasivos. Não dizem nada.Podemos citar aqui alguns pontos que esta situação acarreta para todos os envolvidos:
- Deslocamento para 03 lugares diferente, em 01 distante do município
- Administrativo e reuniões de professores em um ginásio esportes, sem condições de trabalho, altas temperaturas, barulho demasiado com as chuvas, diversas goteiras…
- Deslocamento de alunos para almoçar (Ensino Integral) comprometendo a carga horária das aulas
- Ausências de laboratórios;
- Comprometimento da convivência administrativo, equipe gestora, professores e alunos;
- Ausência de espaço para Educação Física;
- Ausência de espaço para desenvolvimento de projetos;
- Quantidade de alunos excessivas para a metragem da sala de aula;
- Falta de ventilação e climatização adequada nas salas de aula;
- Ausência de internet para trabalho dos professores e pesquisas dos alunos;
- Ausência de biblioteca e local adequado para pesquisas;
- Instalações que oferecem riscos para os alunos;
- Deslocamento indevido dos alunos e professores para outra unidade escolar que fica a mais ou menos 7 km da escola origem.
Convidamos a comunidade a nos visitar, compartilhar e nos apoiar nesta nota. Venha conhecer nossas condições de trabalho, venha verificar as instalações onde seu (sua) filho(a) passa a maior parte do tempo”.
Sem resposta do Estado
A reportagem procurou a Secretaria de Estado da Educação sobre as denúncias, mas até o fechamento da matéria não houve resposta. O espaço segue à disposição.