Homem foi indiciado pelos crimes de peculato, praticado duas vezes, e fraude processual.
A Justiça manteve a medida cautelar de afastamento do comandante da Guarda Municipal de Laguna, no Sul catarinense, das funções até a sentença. Ele é suspeito de ter desviado cerâmica e dinheiro do local onde trabalhava. A decisão foi emitida nesta terça-feira (15), pelo juíz Pablo Vinícius Aralde.
O inquérito policial foi concluído na última quarta-feira (9). O homem foi indiciado por peculato, praticado duas vezes, e fraude processual. A denúncia foi oferecida ao Ministério Público nesta segunda (14).
Em nota, a Prefeitura de Laguna informou que o comandante já estava afastado e vai responder por um processo administrativo.
A delegada Carolina Quintana, responsável pelo caso já havia pedido o afastamento dele, durante as investigações. O caso começou a ser investigado em maio de 2018, após o recebimento de uma denúncia anônima. O inquérito foi instaurado em junho do mesmo ano.
Conforme a Polícia Civil, usando das facilidades do cargo, o comandante teria desviado parte de dois tipos de revestimentos cerâmicos que haviam sido doados à Guarda Municipal em 2015. O material teria sido usado em uma obra na casa dele em 2018.
Além disso, no ano de 2017, o então gestor público, teria se apropriado indevidamente de R$ 700, dinheiro recebido para o conserto de uma viatura da corporação. O veículo nunca foi consertado, segundo a delegada.
As investigações apontam ainda, que tentando dissimular o crime de peculato e enganar peritos e policiais, o suspeito teria retirado da casa dele os pisos que havia desviado e comprado outros semelhantes para colocar no depósito da Guarda. Ele teria retirado ainda o código de barras deles, para que não fossem rastreados.
Durante as investigações, dentre várias diligências realizadas, a delegada representou pelo cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, além da medida cautelar de afastamento da função pública, medidas que foram deferidas pelo Poder Judiciário com manifestação favorável do Ministério Público.
Após o procedimento policial ser entregue ao Poder Judiciário, o indiciado foi denunciado pelo MP e foi deferida a cautelar de afastamento do exercício das funções públicas.
Com informações do site G1/SC