Ex-supervisor de compras da prefeitura de Braço do Norte, Wando Ceolin, foi preso em 27 de abril, na 4ª fase da Operação Mensageiro
A Justiça revogou a prisão de Wando Furlan Ceolin, ex-supervisor de compras da prefeitura de Braço do Norte, no Sul do Estado, preso pela Operação Mensageiro suspeito de corrupção, nesta quarta-feira (5). Segundo apuração da NDTV, a soltura acontece após seu processo ser enviado para a 1ª instância.
Ceolin foi preso em 27 de abril, na 4ª fase da Operação Mensageiro, que investiga o pagamento de propina em troca de favorecimento em licitações de serviços públicos de Santa Catarina. Um dia após a prisão, ele foi exonerado do cargo.
Quando foi preso, o processo de Ceolin tramitava na 2ª instância. No entanto, pelo fato de Braço do Norte não ter nenhum prefeito preso e o ex-supervisor não ter foro privilegiado, seu caso passou a ser tratado na 1ª instância. Nesta quarta, o juiz Eduardo Bonassis Burg determinou sua soltura.
Procurados, os advogados Wilson Knoner Campos e Marlon Bertol, responsáveis pela defesa de Ceolin, afirmaram que a liberdade de seu cliente era esperada “pois existem diversas nulidades e questões que precisam ser resolvidas”.
Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), o município de Braço do Norte pagou cerca de R$ 17,8 milhões entre contratos e aditivos feitos com a Versa Engenharia, antiga Serrana, no período de 2014 a 2022.
Três prefeitos réus da Mensageiro estão fora da prisão
Três dos 16 prefeitos investigados pela Operação Mensageiro estão fora da prisão. Antônio Ceron, prefeito de Lages, e Felipe Voigt, prefeito de Schoroeder, estão em prisão domiciliar.
Já Joares Ponticelli, prefeito de Tubarão, foi solto na última quinta-feira (29). A soltura aconteceu mediante o uso de tornozeleira eletrônica por monitoramento durante 180 dias.
Ponticelle foi preso no dia 14 de fevereiro, na terceira fase da Operação Mensageiro. Em seu despacho, a desembargadora Cinthia Beatriz Da Silva Bittencourt Schaefer afirmou que o processo de Tubarão é um dos mais adiantados e que o prefeito cooperou, “sem qualquer atitude comissiva ou omissiva para atrapalhar o andamento dos autos”.
Com informações do ND+