Além deste caso, ele responde a outro processo criminal, que tem como vítima a menina de 11 anos de Cocal do Sul, ocorrência que resultou em sua prisão e, consequentemente, na descoberta de novos crimes.
A primeira audiência de instrução e julgamento tendo como réu o empresário pedófilo Marcos Claiton Machado, de 38 anos, foi marcada pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Içara.
O procedimento forense, que irá ocorrer na tarde de 9 de novembro, no Fórum içarense, é referente ao estupro de uma adolescente, atualmente com 16 anos, no Bairro Boa Vista, em Içara, no ano passado.
Caso todas as testemunhas arroladas, tanto pela defesa como pela acusação, compareçam e prestem depoimento, o réu será, então, interrogado.
Conforme o ClicAtribuna, não está descartada que a sentença possa sair ainda este ano, antes do recesso forense de fim de ano, caso não tenha necessidade de uma segunda audiência.
A denúncia do Ministério Público (MP), aceita no dia seguinte pelo Poder Judiciário, foi referente ao crime de estupro, quando a vítima tinha 15 anos. Além de agredida sexualmente, a adolescente foi fotografada dentro do veículo do acusado. A Polícia Civil chegou a investigar o caso, que foi arquivado por não ter suspeita de autoria.
Com a prisão de Machado, em 12 de agosto, pelo estupro de uma menina de 11 anos de Cocal do Sul, alguns casos foram confrontados, inclusive este, onde a vítima reconheceu, por meio de fotos, o empresário como sendo o autor do crime do qual foi vítima, assim como reconheceu o veículo (foto) e a arma usados na abordagem. Por conta de a vítima ter menos de 18 anos, a punição é de oito a 12 anos de prisão. Machado permanece no Presídio Santa Augusta.
Réu é apontado em outros casos
Além deste caso, ele responde a outro processo criminal, que tem como vítima a menina de 11 anos de Cocal do Sul, ocorrência que resultou em sua prisão e, consequentemente, na descoberta de novos crimes. Machado é réu neste processo por estupro de vulnerável (devido à vítima ser menor de 14 anos), porte ilegal de arma e falsa comunicação de crime, por, no dia seguinte aos fatos, ter registrado um Boletim de Ocorrência (B.O) simulando ter sido vítima de um sequestro para se eximir das acusações. A audiência de instrução e julgamento deste caso ainda não foi marcada, já que o inquérito policial chegou depois do caso de Içara ao Fórum.
Machado também foi indiciado por estupro, sequestro e porte ilegal de arma, pela Polícia Civil de Içara, crimes ocorridos uma semana antes do estupro da criança de Cocal, em Balneário Rincão, tendo como vítima uma adolescente de 15 anos.
O inquérito policial está no Cartório da Comarca de Içara para distribuição ao Ministério Público (MP), haja vista que, como o réu está preso e responde a dois processos, não há urgência na análise.