Isadora Viana Costa é natural de Santa Maria (RS). As primeiras informações indicam que ela teve uma parada cardiorrespiratória.
A Polícia Civil de Imbituba investiga as causas e circunstâncias da morte de uma jovem de 22 anos, ocorrida na manhã desta terça-feira (08), em um apartamento do edifício Imbé, no centro de Imbituba, próximo à escola Henrique Lage. As informações são do Portal A Hora.
Isadora Viana Costa, que é natural da cidade de Santa Maria (RS) e estava no apartamento do namorado, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
De acordo com informações dos bombeiros, Isadora foi encontrada já sem os sentidos vitais e ainda foram realizados todos os processos de reanimação cardiopulmonar até a sua chegada ao hospital São Camilo, onde foi decretado oficialmente o óbito pelo médico de plantão.
O delegado da Comarca de Imbituba, Dr. Raphael Rampinelli, afirmou à reportagem do A Hora que mesmo não havendo indícios aparentes de homicídio, é dever da Polícia Civil investigar estes tipos de mortes e apurar possíveis responsabilidades.
Segundo o Delegado, os bombeiros que atenderam a jovem e alguns parentes e vizinhos já foram ouvidos, mas até o fim da semana deverá ouvir o namorado da vítima, que atua profissionalmente no ramo de cartórios e encontra-se em estado de choque e irá depor na condição de principal testemunha.
Ainda de acordo com Rampinelli, a vítima tomava remédios controlados foram encontrados medicamentos pelo apartamento e por isso ele não descarta que a morte possa ter sido causada pela combinação destes com algum tipo de substância ou até mesmo por um possível uso excessivo de entorpecentes.
“Estamos ouvindo as testemunhas a agora aguardamos também os resultados do laudo cadavérico e do exame toxicológico, ambos realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Tubarão e que deverão esclarecer muita coisa. Não é muito comum uma jovem de 22 anos sofrer este tipo de parada cardíaca fulminante, mas é importante ressaltar que não houve nem um tipo de violência aparente e o namorado será ouvido apenas na condição de testemunha”, frisa Rampinelli.
Vizinhos afirmaram à nossa reportagem que a madrugada anterior havia sido conturbada no apartamento, com bastante movimentação de pessoas e falas. O laudo cadavérico costuma levar no máximo 30 dias para ser emitido, já o toxicológico demora de 60 a 90 dias.