A possibilidade de implantação de um loteamento numa área de terras no entorno do Centro Universitário Barriga Verde, no município de Orleans, foi tema de uma reunião na noite desta quarta-feira, dia 2, às 19h, nas dependências da universidade.
Com a presença de várias autoridades, entre elas o prefeito de Orleans Marco Antonio Bertoncini Cascaes, o presidente da Câmara de Vereadores Mário Coan, presidente da ACIO Ubirajara Picler, presidente da CDL Marcos Tessmann Zomer, presidente do Lions Clube Fedelis Eyng, padre Cornélio Dal Alllba, e outras, o reitor do UNIBAVE Elcio Willemann, explanou sobre os objetivos da reunião.
Para o reitor a implantação de um loteamento naquela região só traria problemas e prejuízos para a educação. “Hoje não temos nenhum bar, lanchonete ou outro estabelecimento que venda bebida alcoólica, nas imediações da universidade. O álcool é um problema crônico da sociedade que traz com ele uma série de problemas para universidades, onde os acadêmicos tem acesso fácil às bebidas”, registrou Willemann, enfatizando que atualmente a universidade possui 16 cursos e atende 3,4 mil alunos de toda região sul catarinense, alguns até de outros estados.
A área em questão interessa ao UNIBAVE, pois a reitoria já projeta a expansão do Centro Universitário no futuro. O terreno mede aproximadamente 20 hectares e pertence aos padres Josefinos de Murialdo, do antigo seminário de Orleans. O valor estimado do hectare é de R$ 250 mil.
O prefeito Marco disse que de fato existe um planejamento de implantação de loteamento naquela área. Que já conversou com os padres Josefinos sobre este assunto, demonstrando também sua preocupação quanto o futuro do UNIBAVE. “Eles estão dispostos a doar 4,6 hectares para o município de Orleans e eu já coloquei estas terras a disposição do UNIBAVE”, informou o chefe do executivo.
O presidente do Poder Legislativo lembrou que é possível destinar aquela área para uso da educação e cultura. “Nós temos aqui o nosso Plano Diretor. Se o Conselho da Cidade, os poderes Executivo e Legislativo e as nossas lideranças comunitárias tiverem interesse, é possível sim alterarmos o zoneamento daquela área, excluindo dela a habitação, o que resolveria este impasse”, explicou.
Após diversas manifestações ficou decidido que uma comissão mista, formada por representantes da prefeitura, Câmara de Vereadores, CDL, ACIO e UNIBAVE, irá acompanhar os desdobramentos deste caso.
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