O produto forma uma película que impede a infiltração da água da chuva evitando que o solo fique encharcado e ocorra a erosão.
Buscando alternativas para minimizar e evitar o deslizamento de rochas na Serra do Rio do Rastro, a Agência de Desenvolvimento Regional de Criciúma e coordenadoria regional da Defesa Civil realizaram um teste com a aplicação de um impermeabilizante na encosta da rodovia. O serviço ocorreu na tarde desta quarta-feira, 5, e contou com o apoio do Corpo de bombeiros de Orleans e Polícia Militar Rodoviária.
De acordo com o secretário Regional da ADR João Fabris, a medida é de baixo custo comparado a obras de contensão e ainda tem resultado imediato. “Estamos realizando diversas ações de melhorias na serra e nossa maior preocupação são os deslizamentos. Estamos testando esta alternativa e nos próximos dias vamos apresentar os resultados ao Deinfra, secretaria de Estado da Infraestrutura e Defesa Civil estadual”, explicou.
Para o coordenador regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, caso os resultados sejam positivos, o serviço de aplicação poderá iniciar rapidamente. “Não sabemos quando pode ocorrer um deslizamento, mas sabemos os pontos de riscos e sabemos também quando um grande volume de chuva esta por vir. Se esta alternativa der certa teremos como evitar estes desastres”, comentou.
O impermeabilizante é um produto químico de origem orgânica e sendo biodegradável não polui o meio ambiente. De acordo com o engenheiro agrônomo da empresa prestadora do serviço, o produto forma uma película que impede a infiltração da água da chuva evitando que o solo fique encharcado e ocorra a erosão (veja vídeo da aplicação ao fim da matéria).
Dependendo do volume de chuva e as condições climáticas, o produto tem validade de ate um ano. “A vantagem não é só o custo, mas a ação imediata. Já aplicamos este material em diversos municípios que sofreram com enxurradas e deslizamentos”, comentou Valmir Réus.
Aproximadamente dois mil litros do produto foram aplicados no teste. Após 24 horas da o solo já estará protegido da chuva. Formado de micro partículas, o material permite ainda, que a terra respire e continue com o clico natural, não afetando a fauna e flora.
A partir de agora a Defesa Civil vai acompanhar o desempenho do produto com a próxima precipitação de chuvas e avaliar os resultados.
Veja vídeo
Colaboração: Paula Darós Darolt – Assessoria de Imprensa – 20ª Agência de Desenvolvimento Regional