Desde a definição após a reunião que aconteceu na tarde de quarta-feira (26), o Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga, não realiza atendimentos relacionados à maternidade.
De acordo com a assessora da diretoria do hospital, Irmã Olinda Antônio Costa, o encontro entre poder público e diretoria foi um dos piores já ocorrido.
“Ontem participamos de uma reunião às 15h com representantes dos municípios da região e do Estado. Os membros que participaram não tinham poder de decisão”, avalia.
A irmã conta que os trabalhos da maternidade não se baseiam apenas no dia do parto.
“São atendimentos de longo prazo, vai da gestação até o pós nascimento do bebê. Neste momento, o hospital não conseguiria pagar o sobreaviso dos médicos que recebiam R$ 45/hora. O montante passaria para R$ 74 mil mês, R$ 10 mil a mais que o valor pago mensalmente”.
Deste valor, a assessora informa que R$ 33 mil é para pagar os pediatras e R$ 41 mil para obstetras.
“É um pecado o poder público deixar fechar um hospital como o nosso. Aqui, os principais atendimentos envolvem três municípios. Urussanga, Morro da Fumaça e Cocal do Sul. Mas, não são apenas esses. Também recebemos mães de Pedras Grandes, Siderópolis e Criciúma”, finaliza.
Com informações de Fillipy Pirolla/Portal Satc