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Horário de verão começa em 10 estados e no DF; adiante seu relógio em 1 hora

Neste domingo (15) os relógios devem ser adiantados em uma hora. Chega mais um horário de verão, que está na 42ª edição, amado por uns e odiado por tantos outros. Dez estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul) e o Distrito Federal deverão adiantar os relógios. A mudança permanece até o dia 18 de fevereiro.

Este ano se chegou a cogitar o cancelamento do horário de verão, já que estudos realizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME) demonstraram que a adoção do HV em âmbito nacional traz, atualmente, resultados próximos da neutralidade para o sistema.

Os estudos foram avaliados pelo governo federal, que decidiu manter a vigência do horário de verão para o ciclo 2017/2018, considerando que a medida traz ao consumidor final outros benefícios, como ganho de tempo para lazer, turismo, comércio e segurança. A política será reavaliada nos próximos anos.

A implantação da medida provoca o deslocamento da entrada da iluminação pública e consumo residencial, evitando a coincidência entre o consumo industrial e comercial, registrada normalmente após às 18h. “Sem o horário de verão, este fato poderia causar um pico de demanda elevado entre 18h e 21h, em uma época do ano em que o sistema é comumente submetido a severas condições operativas de demanda”, explica o gerente do Departamento de Comercialização da Celesc, Gustavo Rocha.

Para ele, os principais benefícios da medida são a maior confiabilidade de suprimento em determinadas áreas do sistema elétrico, mais flexibilidade operativa e redução de cortes de carga em situações de emergência. “Ao longo dos anos, o HV vem representando uma redução de quase 5% na demanda durante o horário de pico em Santa Catarina”, relata.

Na última década, a diminuição na demanda por energia entre 18h e 21h ao longo do horário de verão foi de, aproximadamente, 4,5%. Nas regiões do país em que o HV é adotado foi registrada uma economia de 0,5% no consumo de energia, em todo o período do horário de verão. Isso corresponde ao consumo mensal de energia de uma cidade com 2,8 milhões de habitantes, como Brasília, por exemplo.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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