Foto: André Luiz / Rádio Difusora
O assassinato de Manoel Diamantino Filho, de 61 anos, na noite de domingo, em Laguna, pode ter sido uma vingança de membros de facções da cidade. Segundo a Polícia Civil, o homem teria feito denúncias apontando o local onde criminosos guardavam armas.
A informação foi confirmada aos investigadores pelo irmão da vítima, que prestou depoimento nesta segunda-feira. Diamantino, que foi executado com três tiros na frente de sua casa, teria feito a denúncia à Polícia Militar, tendo inclusive se identificado.
Há cerca de dez dias, as informações repassadas pela vítima à PM levaram à apreensão de um fuzil M14. A arma, que era utilizada até os anos 70 pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, estava escondida em uma casa abandonada no bairro Vila Vitória, na mesma rua onde morava Manoel Diamantino.
O fuzil, apesar de antigo, apresentava bom estado de conservação e tinha três munições. No dia da apreensão, os policiais não encontraram nenhum suspeito.
Agora, além da hipótese de que Diamantino foi morto por criminosos em retaliação à denúncia sobre o esconderijo da arma, a polícia também trabalha com a possibilidade de que o homem poderia ter mais informações sobre pessoas ligadas ao tráfico de drogas naquela comunidade.
Manoel Diamantino foi dono de um bar por muitos anos. Ele também tinha passagens pela polícia, pelos crimes de receptação e furto, a última delas registrada no ano de 2009.
Polícia diz estar perto de prender assassino de adolescente
Além do homicídio de Manoel Diamantino, outros dois casos seguem sendo investigados pela Divisão de Investigações Criminais (DIC) em Laguna – a cidade teve três assassinatos entre a última sexta-feira e o domingo.
Um deles é o do adolescente Vitor Felício Patrício, de 17 anos, morto com seis tiros dentro de sua casa, no bairro Cabeçudas. A Polícia Civil acredita que está muito perto de prender o autor deste crime.
A investigação já chegou a um suspeito e possui fortes indícios de que foi ele quem executou o rapaz. A prisão seria questão de dias.
Já o assassinato do jovem Filipe dos Santos Rocha, de 19 anos, segue sem revelações importantes. Ele foi encontrado morto com cinco tiros na Estrada Geral do Gi na manhã de sexta-feira.
O que se sabe até o momento é que Filipe devia dinheiro a traficantes – mensagens com ameaças de morte foram encontradas no celular dele.
A Polícia Civil também tem informações de que o jovem foi estuprado por um criminoso há aproximadamente um mês, por conta das mesmas dívidas.
Com informações do site Diário do Sul