Foi confirmada, há poucos instantes, a identificação do corpo que encontraram na manhã desta quinta-feira (18) em um rio nas redondezas entre as comunidades de Campos Verdes e Madre, em Laguna. Trata-se de Deivid Plácido Cabral, de 26 anos, de Tubarão, que estava desaparecido desde a última quarta (10), por volta das 21h. A família foi avisada nesta noite.
Deivid foi morto a facadas, foi amarrado, teve o pescoço cortado e foi atirado no rio com uma mochila presa às costas. Este foi o primeiro homicídio do ano em Laguna, o segundo na Amurel. Foi instaurado inquérito na Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna. Não há suspeitos ainda. Não está descartado que o crime pode ter sido cometido em Tubarão e que o inquérito seja remetido à Cidade Azul.
O corpo do jovem estava em avançado estado de putrefação e não havia nenhum documento com ele ou na mochila. Deivid usava apenas cueca. Foi necessário realizar um exame de digital, em Florianópolis, pela equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP). O corpo da vítima segue no Instituto Médico-Legal (IML) de Laguna, e deve ser liberado à família na manhã desta sexta-feira (19).
Os bombeiros de Tubarão que retiraram o corpo da água, logo no início da manhã. De acordo com o os socorristas, um morador que passava no local foi quem ligou para a corporação.
No ano passado, Laguna foi a cidade mais violenta da Amurel. Contabilizou dez assassinatos, Tubarão teve sete, Imbituba fechou em cinco, seguida de Braço do Norte com três; Jaguaruna com duas e Treze de Maio, Garopaba e Capivari de Baixo, com um homicídio cada.
Já em 2018, nesses 18 dias já são duas mortes na região. A primeira ocorreu em Jaguaruna. Luan Bernardo Pereira, 27, natural de Criciúma, foi morto por volta de 8h do último dia 6, com um golpe de faca que acertou o lado esquerdo de seu pescoço, em frente à sua residência, no bairro Torneiro, no limite de Jaguaruna com Içara. A autoria e a motivação deste crime ainda são desconhecidas.