João Luiz Marciano trabalhava como servidor em Capão Alto, na Serra. Corpo dele foi encontrado em Lages e bombeiros montaram operação para conseguir resgate.
O homem de 58 anos que foi encontrado morto em um penhasco em Lages, na Serra de Santa Catarina, era assistente social. O óbito é investigado pela Polícia Civil.
João Luiz Marciano foi achado morto em uma altura de cerca de 50 metros no penhasco. O resgate ocorreu no domingo (7) e os bombeiros montaram uma operação que durou cinco horas para conseguir retirar o corpo.
A vítima trabalhava como servidor da Prefeitura de Capão Alto, também na Serra catarinense, há 15 anos. Também atuou em Lages na Comunidade Terapêutica e Centro de Recuperação.
O velório e sepultamento de João Marciano ocorreram na manhã desta segunda-feira (8).
Morte
A Polícia Militar fez buscas por João Marciano após receber a informação de que ele estava desaparecido há alguns dias. A vítima havia saído de casa com carro próprio, um Polo, e não foi mais vista.
Durante patrulhamento no bairro Cidade Alta, em Lages, os policiais viram o veículo. Dentro do carro, havia dois homens e uma mulher.
Um deles admitiu à PM que conhecia o dono do veículo e relatou que teve uma discussão com ele, os dois lutaram e João Marciano acabou ficando desacordado.
O suspeito disse que, então, colocou a vítima dentro do carro, ainda com vida, e abandonou o veículo próximo ao penhasco do bairro Vista Alegre.
Com isso, os policiais foram até o local indicado. Eles pediram ajuda ao Corpo de Bombeiros Militar. Durante as buscas, eles encontraram a vítima já sem vida.
O suspeito foi preso por homicídio e ocultação de cadáver.
Resgate
Inicialmente, o Corpo de Bombeiros Militar foi chamado por volta das 2h de domingo pela Polícia Militar ao bairro Vista Alegre. Chegando ao local, os bombeiros viram que a vítima estava em uma altura de cerca de 50 metros.
Primeiramente, um socorrista desceu até o local onde estava o corpo. Porém, viu que não seria possível voltar com a vítima içada, já que havia um paredão de pedras. Além disso, a falta de iluminação da noite também dificultava os trabalhos.
Com informações do G1 SC