Nilton César de Souza Júnior foi detido no sábado (29); investigação está em fase inicial.
Nilton César de Souza Júnior, baleado durante o conflito que resultou na morte de dois delegados da Polícia Federal na madrugada de 31 de maio, em Florianópolis, foi preso no sábado (29) por suspeita de estupro de vulnerável, conforme a Polícia Civil.
A investigação do crime está em fase inicial, de acordo com o delegado Paulo Caixeta, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso – Dpcami de Florianópolis. Ainda segundo o delegado, não é possível precisar a data que ele ocorreu.
“Não foi um caso reaberto, tomamos ciência recentemente”, diz Caixeta, que reforçou que a identidade da vítima deve ser preservada. Nilton foi preso temporariamente por 30 dias. “A prisão pode ser prorrogada por igual período, convertida em preventiva. Ou, ainda, caso não haja mais necessidade, o investigado pode ser posto em liberdade”, afirma o delegado.
A reportagem entrou em contato com o advogado de Nilton, Marcos Santos. Ele disse que só terá acesso ao processo após as 12h.
Três semanas no hospital
Após a troca de tiros em uma casa de prostituição, Nilton ficou três semanas internado no hospital. Ele foi liberado no dia 21 de junho. Dois dias depois, a Justiça de Santa Catarina concedeu ao suspeito o direito de responder ao processo em liberdade. À reportagem, a PF afirmou que ainda vai ser definido se a instituição irá se manifestar oficialmente sobre os novos fatos.
Com informações do site G1 SC