O crime ocorreu em maio de 2018 na Comunidade do Guatá
Na tarde desta quarta-feira (21), ocorreu o júri popular do suspeito de matar a professora Débora de Oliveira Espíndola no dia 2 de maio de 2018. O julgamento aconteceu na Comarca de Lauro Müller, onde foram observadas todas as medidas de prevenção decorrentes do combate ao Coronavírus, de acordo com o protocolo de segurança estabelecido pelo TJSC.
O homem G.C.G. foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão, além do pagamento de 20 dias-multa, cada um fixado em 1/30 do salário-mínimo vigente. O júri condenou o homem por homicídio qualificado e alteração da cena do crime e a juíza Maria Augusta Tonioli decretou o cumprimento da pena de forma imediata.
“Há, com efeito, necessidade de garantir a ordem pública, especialmente em razão da gravidade concreta da conduta do acusado, que, como se viu, além de praticar um homicídio contra a ex-companheira, no âmbito doméstico e familiar, por motivo fútil, valendo-se de meio cruel (asfixia) e de recurso que impossibilitou a sua defesa, ainda tentou fraudar a cena do crime, fazendo com que acreditassem que a vítima, na verdade, teria se suicidado – fatos que demonstram que representa sério risco à sociedade e, ainda que, caso solto, poderá novamente tentar se furtar da sua responsabilidade penal”, ressalta a juíza.
Relembre o caso
Débora de Oliveira Espíndola de 35 anos foi encontrada morta em casa na manhã do dia 2 de maio de 2018, no distrito do Guatá, em Lauro Müller. O filho de 18 anos estranhou a ausência da mãe que sempre estava acordada neste horário, quando foi até a residência e se deparou com ela no chão, ao lado de uma mesa.
O caso foi tratado inicialmente como suicídio, mas após investigações da Polícia Civil foi verificado que a professora não morreu por enforcamento e sim pela ação de outra pessoa. Débora era professora no Centro de Educação Infantil Irani Vargas, no Bairro Cairú.