Em todo mês de janeiro a situação se repete. O número de doadores no Hemosc de Tubarão cai consideravelmente.
Em todo mês de janeiro a situação se repete. O número de doadores no Hemosc de Tubarão cai consideravelmente. Por isso, profissionais do Centro de Hematologia e Hemoterapia realizam uma campanha para aumentar o número de doações nesta época do ano.
Segundo a enfermeira responsável pelo Hemosc de Tubarão, Luzia Porto Mapelli, o período entre as festas de dezembro e o mês de fevereiro é o mais crítico, no qual menos pessoas doam sangue. “A gente sempre pede para que, antes de viajar para curtir as férias, as pessoas passem aqui para fazer a doação. É rápido, sem dor, e pode ajudar muita gente”, conta Luzia.
Os estoques de sangue do tipo negativo são os que apresentam maior baixa. “Mas todos são bem-vindos para fazer a doação. Inclusive quem é O-, o chamado doador universal, já que ele é compatível com todos os outros antígenos”, explica a enfermeira.
Durante todo o ano, o Hemosc conta com a ajuda dos chamados doadores de repetição para manter os estoques. São aquelas pessoas já cadastradas e que realizam duas ou mais doações de sangue no período de 12 meses. “Mas só eles não são suficientes. Por isso, é importante que mais pessoas façam a doação”, pontua Luzia.
O Hemosc de Tubarão fica aberto de segunda a sexta-feira, sempre das 7h30 até as 12h30, durante todo o mês de janeiro. A unidade fica na rua Santos Dumont, no Centro. Em fevereiro, ele ficará fechado para férias coletivas. Segundo representantes da unidade, isso acontece por conta da equipe reduzida. Nesse período, as doações podem ser feitas em outro Hemosc da região, como Criciúma.
Quem pode doar
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar acima de 50 quilos. Para os menores de idade, é obrigatório o acompanhamento dos pais ou responsáveis na hora de doar.
O processo é simples e leva de 30 a 40 minutos. Os candidatos realizam um cadastro, passam por uma pré-triagem e preenchem um questionário. Depois, passam pela triagem clínica, último processo antes da doação de sangue. Depois de doar, a pessoa recebe um lanche e é liberada.
Com informações do Jornal Diário do Sul