Repatriamento aconteceu no domingo (24), em voo que durou mais de 7 horas
Um casal de catarinenses internados no Hospital de Eunápolis, na Bahia, foram repatriados para Florianópolis neste domingo (24). O transporte foi realizado pelo CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) através do BOA (Batalhão de Operações Aéreas) com a aeronave Arcanjo-06.
De acordo com o CBMSC, os pacientes se envolveram em um acidente de carro no estado nordestino e estavam internados na cidade localizada a 70 km de distância de Porto Seguro. O homem e a mulher foram conduzidos de ambulância até o aeroporto de Porto Seguro, onde a aeronave Arcanjo-06 estava a postos para realizar o transporte para a Capital catarinense.
O avião percorreu cerca de 3.233 km entre as cidades de Porto Seguro e Florianópolis. Chegando à Capital, as vítimas foram transportadas por terra até o Hospital de Florianópolis para segurem o tratamento. Até o momento, não foram divulgados o quadro de saúde de ambos ou mais informações sobre o acidente.
Polêmica envolvendo Arcanjo-06
Recentemente, o uso do avião-ambulância do Corpo de Bombeiros, Arcanjo – 06, foi bastante questionado pela utilização para fins políticos. De acordo com o registro obtido com exclusividade pelo Núcleo de Dados do Grupo ND, a aeronave foi utilizada 20 vezes para o transporte de autoridades, somente em 2022.
A apuração dos dados ocorreu após a denúncia do deputado estadual, Bruno Souza, sobre a morte de um recém-nascido por conta da falta de disponibilidade da aeronave. No dia 12 de janeiro o bebe que tinha problemas cardíacos precisava ser transportado de Lages para Joinville, porém, houve negativa por parte do Arcanjo-06 por estar em missão com o governador.
O governador argumentou que ocorreram mudanças na dinâmica de uso das aeronaves no estado para conter despesas. Moisés explicou que anteriormente os chefes do executivo de Santa Catarina tinham à disposição o uso de duas aeronaves e um helicóptero, mas para conter gastos, a aeronave ficou sendo utilizada de maneira dinâmica entre os bombeiros, mas atendendo às demandas do executivo.
Com informações do ND+