Professores devem se reunir na frente da Catedral São José a partir das 14h para discutir a greve.
A greve dos professores estaduais não está tendo 100% de adesão em Criciúma. Na manhã desta segunda-feira algumas escolas aderiram e outras continuam com as atividades normais de aula. Além disso, a manifestação pública que iria ser feita durante a manhã foi transferida para a tarde e o comando de greve se encontra em reunião na sede do Sinte Regional em Criciúma.
Segundo a diretora do Colégio Estadual Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião, Juraci Brocca, os 1.450 alunos da instituição não terão aulas nesta segunda. “Os professores aderiram à greve, pelo menos 27 não compareceram hoje. Durante a manhã são 46 funcionários ao todo, contando com a administração. Agora esse número de faltantes será repassado para a gerência de educação. Foi essa a orientação até agora, de passar de quanto está sendo a adesão”, afirma a diretora.
Os alunos foram avisados já na última semana sobre a condição de greve. “Tivemos apenas um aluno que veio aqui, dos 900 que estudam no período da manhã. Os professores já haviam avisado que não ia ter aula, e creio que vai ser assim nos outros períodos também. Por enquanto está assim, a parte administrativa e a direção continuam trabalhando”, diz Juraci.
Já no Colégio Estadual Joaquim Ramos as aulas estão normais, sem a adesão dos professores, pelo menos por enquanto. “A intenção deles é pelo menos fechar o primeiro bimestre. Hoje a tarde eles devem ir à assembleia que vai ter, para decidir. Mas eles me garantiram que até quarta-feira vão trabalhar, pois teremos os conselhos de classe. O que foi passado para nós pelo Governo é que temos que descontar dos faltantes, mas hoje estamos em aula normal”, explica a diretora do Joaquim Ramos, Gizele Borges Ferreira Nunes.
Os professores devem se reunir na frente da Catedral São José a partir das 14h. Além do Colegião, o Colégio Humberto de Campos também está com as atividades paralisadas. No site do Governo de Santa Catarina, uma nota afirma que o governo está cumprindo com o que foi acordado durante a última greve, em 2011.
A Tribuna
Foto: Lucas Jorge