Educação

Greve dos professores tem baixa adesão em Orleans

Apenas dois professores da E.E.B. Toneza Cascaes aderiram à greve nesta segunda-feira

Foto: Ketully Beltrame / Arquivo / Sul in Foco

Foto: Ketully Beltrame / Arquivo / Sul in Foco

Apenas dois professores da Escola de Educação Básica Toneza Cascaes aderiram à greve nesta terça-feira (31). Ao contrário da estimativa do professor e líder do movimento em Orleans, Lindekson Resin, que previa 40% de apoio ao movimento, a adesão foi baixa até o momento. De acordo com Resin, os profissionais lutam para não perder direitos adquiridos nas décadas de 1970 e 1980.

“Eles querem nos tirar, por exemplo, a gratificação de incentivo à regência de classe, dada através de um adicional no salário base; o triênio, que é uma gratificação para cada três anos de serviço; e a licença prêmio, que garante três meses de licença a cada cinco anos de trabalho; lutamos também pelos 13,01% de reajuste do piso e por melhores condições na educação”, apontou.

Às 17h de segunda-feira (30), aproximadamente 50 profissionais da rede estadual de ensino de Orleans reuniram-se no auditório da Igreja Matriz Santa Otília. Além de professores de Tubarão, o encontro reuniu também representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública – Sinte de Tubarão.

Apesar da baixa adesão até o momento, a possibilidade de paralisação das atividades nos próximos dias não está descartada. De acordo com a professora Ana Paula Rocha, da Escola de Educação Básica José Antunes Mattos, de Pindotiba, os alunos serão avisados caso isso aconteça. “Nós conversamos com os estudantes para que não faltem à aula. Nós não iremos parar as atividades de um dia para o outro. Eles serão avisados previamente para evitar transtornos”, destacou.

A greve a nível estadual iniciou no último dia 24 e foi decidida em assembleia, realizada em Florianópolis, na qual participaram aproximadamente dois mil profissionais filiados ao Sinte/SC.