Educação

Greve dos professores cada vez mais perto

Quinta-feira, sem aulas em algumas escolas da rede estadual. Em Lauro Müller, apenas uma escola aderiu a paralisação.

Outra paralisação da rede estadual de ensino é uma possibilidade que cresce. A exemplo do ano passado, os professores não devem aceitar a proposta de reajuste salarial ofertada pelo Governo do Estado.

“É uma proposta ridícula. Eles quiseram dar o 22,22% de reajuste, definido pelo Governo Federal, apenas para quem ganha menos do que R$ 1.451. Quase nenhum professor licenciado ganha isso”, explica a vice-coordenadora estadual do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte), Janete Jane da Silva. “Para os demais, eles querem parcelar esse reajuste até 2014. É inaceitável”, declara.

O secretário do Estado da Educação, Eduardo Deschamps, argumentou que o reajuste de 22,22% em todos o níveis elevaria o comprometimento do Fundeb para mais de 90%.

Nesta quinta-feira, não está havendo aula em algumas escolas da rede estadual. A maioria dos professores deve participar da assembleia estadual da categoria em Florianópolis. No encontro, os trabalhadores discutirão a proposta.

No município de Lauro Müller, das três escolas estaduais, apenas a Engº Ernani Cotrin, de Guatá, paralisou as atividades no dia de hoje. Já na Escola Walter Holthausen, no Bairro Sumaré, três professores aderiram ao movimento. Enquanto na Escola Visconde de Taunay, no Centro, as aulas seguem normais, nenhum professor aderiu.
  

Colaboração: A Tribuna