Grupo pediu a volta da presidente afastada Dilma Rousseff
Com gritos de “não vai ter golpe, vai ter luta”, um grupo protestou contra o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) e pela volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), na tarde desse domingo, dia 29, no Parque das Nações.
“Esse ato é contra o governo golpista, para mobilizar a militância em torno da retomada da democracia para que o voto seja respeitado. Reforçado pelos últimos acontecimentos estamos buscando mostrar que o impeachment não teve nada a ver com a corrupção, e o objeto era sim dar um golpe para se instituir uma agenda mais conservadora”, comenta um dos coordenadores da Frente Brasil Popular na região, Adonai Teixeira.
Com gritos de “não vai ter golpe, vai ter luta”, um grupo protestou contra o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) e pela volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), na tarde desse domingo (29), no Parque das Nações.
“Esse ato é contra o governo golpista, para mobilizar a militância em torno da retomada da democracia para que o voto seja respeitado. Reforçado pelos últimos acontecimentos estamos buscando mostrar que o impeachment não teve nada a ver com a corrupção, e o objeto era sim dar um golpe para se instituir uma agenda mais conservadora”, comenta um dos coordenadores da Frente Brasil Popular na região, Adonai Teixeira.
O ato intercalou discursos políticos com apresentações culturais. “Nossa ideia foi fazer um ato mais dinâmico, com falas, mas também com poesia e música, pois isso faz parte do nosso perfil de esquerda”, destaca a presidente da União da Juventude Socialista – UJS, em Criciúma, Giovana Vito Mondardo. Manifestantes estavam munidos de cartazes com os dizeres: “Volta, querida” e “Fora Temer” e entre outros.
Um dos participantes do ato foi o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Cláudio Vignatti, que discursou debaixo de chuva. “Podemos ter dez derrotas, mas se tivermos uma vitória, que seja em nome do povo, em nome do trabalho, já ter valido a pena. Temos que ficar em cima conscientizando a sociedade contra este golpe”, disse o ex-deputado.
No Facebook, havia 600 pessoas confirmadas para o evento. Porém, um número menor que este se concentrou no parque. “Esse ato é para abrir um diálogo com a população, já que esse governo trará vários retrocessos”, comenta Teixeira. Para Vignatti, o afastamento de Dilma Rousseff tem unido a esquerda brasileira.
“Temos que ir para a rua, para o debate, ir à luta. Essas alianças foram importantes para que pudéssemos realizar as mudanças, mas fomos traídos. Desde o tempo de Getúlio, que muitos não concordam, eles tentam tirar quem é a favor do trabalhador e diminuir o tamanho do Estado. Trabalho em prol da precarização do direito dos trabalhadores. Eles vão aumentar tributos e tirar direitos. Temer, na sua primeira Medida Provisória, quer a privatização. Eles vão querer privatizar a Caixa, os Correios e entre outros”, comenta Vignatti. O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular e a UJS.
Com informações do Jornal da Manhã
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