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Governo e RDL sinalizam vários projetos para aeroporto de Jaguaruna

A instalação de uma nova companhia aérea ainda neste ano, a ampliação da largura da pista, do terminal de cargas e de passageiros estão entre os planos.

A renovação contratual que definiu a administradora do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, assinada entre representantes da RDL Aeroportos e governo do estado na última terça-feira, abriu um leque de projeções, que podem ser colocadas em prática nos próximos 12 meses – período que o documento precisará ser novamente renovado. Alguns projetos demandam de cunho monetário considerável, como a construção e ativação do terminal de cargas, o alargamento da pista de 30 para 40 metros e a ampliação do terminal de passageiros.

Outros planejamentos requerem somente a exploração de oportunidades de mercado, como a instalação de mais uma companhia aérea, possivelmente até o fim deste ano. “Uma de nossas grandes propostas é atrair uma nova companhia em pouco tempo. Há espaço de operação para até três empresas. Vamos manter nosso propósito de crescimento e buscar novos parceiros que possam explorar os quatro espaços comerciais ainda disponíveis no aeroporto”, almeja o gerente de navegação aérea da RDL, Pedro Luis Machado de Machado.

O funcionário da concessionária, que administra o maior aeroporto do sul do estado, é militar da reserva da Força Aérea Brasileira. Trabalhou 23 anos no tráfego aéreo, e lembra-se do dia que chegou a Jaguaruna. “Logo após a assinatura que nos possibilitou a gerência do local, notamos que tínhamos muito pela frente. É um trabalho de formiguinha, mas já alcançamos resultados expressivos. Apesar de renovarmos o contrato, não houve reajustes financeiros do governo para com a RDL, mas ainda temos muito a oferecer”, programa Pedro Luis. A RDL Aeroportos mudou sua razão social. Antes, era RDL Construções, e atuou na construção do aeroporto. Iniciou com quatro funcionários na Cidade das Praias, hoje emprega 22 profissionais.

Nebulosidade: em 6 meses, 2º avião não pousa

No dia 10 de dezembro do ano passado, o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, iniciou a operar por instrumentos. A tecnologia garante pousos e decolagens em praticamente todas as condições climáticas. Ontem, não houve voos no local devido à decisão do comandante de um avião da TAM, que vinha de São Paulo.

“Tínhamos condições de receber a aeronave, apesar da forte nebulosidade, mas é um critério do piloto comandante, e acatamos esta decisão”, explica o gerente de navegação aérea da RDL, Pedro Luis Machado de Machado. Com isso, passageiros que aguardavam para partir à capital paulista no início da tarde, às 13h30min, tiveram que ser deslocados de ônibus a Florianópolis, pois o comandante decidiu pousar no Aeroporto Internacional Hercílio Luz. A TAM cuidou de todo o translado até a capital barriga-verde.

Esta é a segunda vez que ocorreu o imprevisto. Ambas as decisões, segundo Pedro Luis, partiu do critério dos pilotos. “Esta de hoje (ontem), o avião nem chegou a arremeter”, garante.

Há cerca de um mês, o secretário de estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker, chegou a sinalizar uma negociação com a Infraero, sobre a administração dos dois aeroportos do sul do estado. A estatal federal continua com a gerência do de Forquilhinha. O contrato com a RDL é de R$ 225 mil mensais pagos pelos serviços de manutenção, operação e apoio à exploração comercial e industrial do Aeroporto Regional Sul, que teve o seu primeiro voo no dia 27 de abril do ano passado.

Com informações do Jornal Notisul

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