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Governo do Estado leva segunda etapa do programa Merenda em Casa para 350 mil alunos em Santa Catarina

De acordo com o governador Carlos Moisés, a medida se faz necessária pelo fato de os alunos estarem em casa por conta da pandemia de Covid-19.

Divulgação/Secom

Garantir alimentação escolar na casa de 350 mil alunos da rede estadual de educação é uma das prioridades do Governo do Estado. Está em andamento o processo licitatório de aquisição para a segunda etapa do programa Merenda em Casa. A ação, liderada pela Secretaria de Educação (SED), prevê investimentos de R$ 38,3 milhões, por meio de um pregão eletrônico. Este valor se soma aos R$ 15,5 milhões já investidos na primeira etapa da ação.

De acordo com o governador Carlos Moisés, a medida se faz necessária pelo fato de os alunos estarem em casa por conta da pandemia de Covid-19. Ele acrescenta que a Secretaria de Educação também está com atividades não presenciais desde o dia 6 de abril e que aproximadamente 97% dos estudantes estão regularmente em interação on-line com seus professores, ou cumprindo as atividades escolares por meio de materiais impressos distribuídos pelas unidades de ensino. Recentemente, foi decidido que as aulas presencias não retornam no Estado antes do dia 12 de outubro.

“Esses alimentos ajudarão muito, especialmente as famílias mais necessitadas, que estão com as suas crianças e adolescentes em casa. O Estado montou uma operação logística bastante complexa para fazer chegar os kits no interior. A pandemia nos trouxe uma série de desafios, mas é nosso dever garantir que o essencial não falte a ninguém. O Governo do Estado está empenhado nessa missão”, diz o governador.

A primeira etapa do programa Merenda em Casa teve a entrega de aproximadamente 400 mil kits. Nessa segunda fase, cujas entregas devem começar entre o fim de setembro e o início de outubro, estão previstos mais 1,4 milhão de kits. O pacote de alimentos atende as necessidades nutricionais recomendadas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com a orientação para a quantidade de calorias, carboidrato, proteína, fibras, ferro, magnésio e zinco para estudantes de 11 a 15 anos, que é a faixa etária com necessidade nutricional maior.

“Se considerarmos os alunos com recomendação nutricional menor, os nutrientes ofertados nos nossos kits superam e muito a recomendação calórica. Estamos levando em consideração as orientações mais confiáveis para entregar kits de boa qualidade para as famílias dos alunos”, destaca o secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni.

O kit de alimentação escolar é equivalente à refeição que seria servida à criança durante o recreio no período de aulas presenciais. O secretário Uggioni também explica que, em função da complexidade logística para entregar alimentos para centenas de milhares de alunos, em 548 polos de entrega, tornou-se inviável incluir alimentos perecíveis, como carnes e vegetais. Dessa forma, optou-se por alimentos não perecíveis ricos em nutrientes para atender à necessidade dos alunos.

O kit de alimentação para a rede estadual de Ensino em Santa Catarina é composto por arroz, feijão, farinha, leite UHT, suco integral, entre outros produtos não perecíveis, que podem variar de acordo com a produção regional.

Auxílio na assistência social

Outra área que tem contado com um olhar mais atento do Governo do Estado durante a pandemia de Covid-19 é a assistência social. Por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social, serão investidos R$ 23 milhões em cofinanciamento para ações até o fim do ano. Além disso, virão mais R$ 7,5 milhões do Governo Federal, totalizando R$ 30,5 milhões. Caberá às prefeituras catarinenses, para quem o dinheiro é repassado, executar as ações, que podem incluir a distribuição de cestas básicas, por exemplo.

“Esse período de pandemia reforça a necessidade de estarmos mais presentes enquanto Estado. Temos um modelo de parceria muito forte com as prefeituras, com os Cras e Creas, e o repasse desses valores ajuda na assistência de quem mais precisa. Mantemos um monitoramento constante e o diálogo com os gestores municipais é permanente para conferir a assertividade das ações”, ressalta a secretária de Estado do Desenvolvimento Social, Maria Elisa da Silveira De Caro.

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