Atual chefe do executivo de SC se reuniu com Carlos Moisés da Silva no Centro Administrativo, dando continuidade ao processo de transição.
O governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira – MDB se reuniu nesta terça-feira (30) com governador eleito, Carlos Moisés da Silva – PSL, para continuar o processo de transição. Neste encontro, foi apresentada a situação financeira do estado. A reunião ocorreu na Secretaria de Estado da Fazenda, em Florianópolis.
Na segunda (29), o governador de Santa Catarina já havia recebido Carlos Moisés da Silva na Casa D’ Agronômica, em Florianópolis.
Situação financeira
Segundo Pinho Moreira, foi mostrada ao governador eleito a situação em que Santa Catarina estava no início do ano, as medidas tomadas em 2018 e as projeções para 2019. Ele entregou a Carlos Moisés um relatório com dados de todas as secretarias estaduais, autarquias e empresas públicas.
Conforme o governo do estado, em janeiro deste ano o déficit do poder executivo era de R$ 2,04 bilhões. Atualmente, está em R$ 1,06 bilhão. Para reduzir esse número, o governo afirmou que foram feitos cortes de gastos, gratificações e comissionados, além de redução das Agências de Desenvolvimento Regional – ADRs e controle de despesas.
O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, disse que a estimativa é encerrar 2018 com déficit de cerca de R$ 700 milhões.
A previsão para 2019 é de que o déficit seja maior por causa do aumento para 15% do valor mínimo a ser aplicado na saúde, pagamento de precatórios e depósitos judiciais, déficit previdenciário e cumprimento de quitação de dívidas da saúde e do sistema prisional.
A diretora do Tesouro Estadual, Michele Patricia Roncalio, apresentou ao governador eleito informações sobre as principais entradas e saídas de caixa, fontes de recursos e o comportamento da receita, que cresceu 6,7% entre janeiro e setembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017.
A principal despesa do governo é com a folha de pagamento. Segundo o governo, o estado estava acima do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, comprometendo 49,73% da receita corrente líquida. Atualmente, porém, está no limite prudencial, com 48,63% da receita corrente líquida.
Com informações do site G1/SC