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Gol ao apagar das luzes garante vantagem carvoeira no jogo de ida da final do Catarinense 2023

Foto: Divulgação/Celso da Luz/CEC

A tecnologia foi aliada do Criciúma para garantir a vitória no confronto de ida na decisão do Catarinense. Após criar chances, pressionar e martelar, Lohan marcou o gol do Tricolor Carvoeiro aos 44 minutos da etapa final.

Inicialmente, o árbitro Bráulio da Silva Machado anulou o lance. Porém, o VAR avaliou a jogada e deu a vantagem para o Tigre na final do Estadual. O 1 a 0 sobre o Brusque fez explodir os quase 17 mil carvoeiros presentes no Majestoso. Agora, fica tudo para o estádio Augusto Bauer, no próximo sábado, dia 8. O Criciúma tem a vantagem do empate para ser campeão catarinense, após 10 anos. “Importância grande da vitória. É uma vantagem mínima. Foi difícil aqui e vai ser difícil lá, mas o nosso grupo está de parabéns por não ter desistido”, comenta o zagueiro Rodrigo.

Logo na primeira bola, no pontapé inicial, Rodrigo lançou Claudinho que tocou para Éder, dentro da área, mas Matheus Nogueira pegou. Notadamente, uma jogada ensaiada no começo da partida. O Tigre começou o jogo pressionando o Brusque: aos dois minutos, Marcinho tocou para Fabinho, que deixou Rômulo livre dentro da área, pela direita.

O camisa 17 bateu forte, mas a bola explodiu no travessão, bateu no chão e saiu. O Criciúma era avassalador no começo da decisão. Aos cinco minutos, Marcinho cruzou da esquerda, Matheus Nogueira tirou parcialmente, mas Rômulo não pegou a sobra. Só dava Tigre no começo da partida. O Tricolor Carvoeiro começou a partida sufocando o Quadricolor, com marcação alta e troca de passes rápidas e envolventes. Porém, os jogadores carvoeiros erravam alguns passes, em função do nervosismo.

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Aos 17 minutos, João Pedro errou a saída de bola, mas Éder errou o passe, na entrada da área, e desperdiçou uma chance clara para abrir o placar. A partir dos 20 minutos, o Brusque passou a equilibrar mais a partida. Aos 22 minutos, Rodolfo Potiguar finalizou de fora da área, mas a bola desviou e saiu. Na cobrança de escanteio, Everton Alemão pegou a sobra e bateu fraco para a defesa de Gustavo. Dois minutos depois, Éder fez o corta-luz e Fabinho recebeu na área, gingou, mas finalizou sem força e Matheus Nogueira pegou. Aos 28 minutos, Marcinho bateu forte, de fora da área, e a bola saiu perto da trave do Brusque. Lance de perigo para o Criciúma.

Aos 31 minutos, após cobrança de escanteio, Marcelo Hermes finalizou forte, mas a bola passou próxima à trave. O volume de jogo do Criciúma era grande. Aos 36 minutos, Éder recebeu a bola, dentro da área, mas a bola saiu longe do gol. O Tigre seguia melhor em campo e voltou a pressionar o adversário. Superioridade total do Tricolor Carvoeiro. Um dos poucos chutes do Brusque aconteceu aos 45 minutos, quando Rodolfo Potiguar bateu forte, mas a bola saiu totalmente sem perigo.

Na resposta, Éder apareceu pela esquerda, mas Matheus Nogueira colocou para escanteio. Na cobrança, a zaga afastou. No final, o empate teimou em permanecer no placar. “Faltou um capricho a mais, no terço final, mas estamos fazendo um bom jogo e controlando a partida. Vamos aprimorar ali na frente para tentar sair com a vitória”, destaca o atacante Fabinho, no intervalo.

Cenário se repete na etapa final de jogo

No primeiro minuto da etapa final, Fabinho recebeu pela esquerda e bateu forte, mas Matheus Nogueira pegou. O segundo tempo começou igual ao primeiro: com pressão do Criciúma, mas com menor carga. Aos quatro minutos, após disputa entra Rodrigo e Guilherme Queiroz, os dois jogadores se desentenderam, em função de um pisão do jogador do Brusque, mas o juiz apenas contemporizou.

O VAR observou o lance, mas nada de anormal foi detectado. Aos sete minutos, Alex Ruan entrou por cima da bola, em lance com Marcinho, e tomou cartão amarelo. A partida ficou mais ríspida e com lances mais fortes. Aos 11 minutos, Éverton Bala fez boa jogada, pela esquerda, trouxe para o meio e bateu forte, mas a bola saiu, assustando Gustavo. Aos 12 minutos, Rômulo deixou o gramado, com dor no músculo anterior da coxa, para a entrada de Chrystopher. Aos 14 minutos, a melhor chance do Brusque: Alex Ruan fez boa jogada pela esquerda, livre, e cruzou para Cléo Silva, que fez o corta-luz para Guilherme Queiroz. O camisa 17 pegou mal na bola e isolou. Lance desperdiçado pelo Quadricolor.

Aos 16 minutos, Marcelo Hermes cruzou e Fabinho apenas desviou, mas Matheus Nogueira pegou, quase levando o gol por cobertura. A partida estava equilibrada, nesta altura do segundo tempo. Aos 28 minutos, Chrystopher finalizou de fora da área e o goleiro pegou. O Brusque conseguiu equilibrar mais a partida, na etapa final, com uma marcação mais forte. Mesmo assim, o Criciúma buscava o gol da vitória.

Nos últimos 15 minutos, o Tigre tentou uma pressão final. Aos 40 minutos, Claudinho fez boa jogada pela direita e cruzou, a bola sobrou para Chrystopher, que bateu em cima da zaga. Na sobra, o mesmo camisa 5 bateu para fora. Aos 42 minutos, o Tigre foi para o tudo ou nada com João Carlos no lugar de Claudinho. Time mais ofensivo. Aos 44 minutos, Marcinho tocou para Lohan, que recebeu na área e finalizou para abrir o placar. Explosão nas arquibancadas do Majestoso. Porém, o árbitro invalidou o lance.

Após a revisão do VAR, o gol foi validado e festa nas arquibancadas do Heriberto Hülse. No final, vantagem carvoeira na decisão do Catarinense e festa da galera na arquibancada com os gritos de “ser campeão, Tigrê”. “É uma vantagem interessante, mas não tem nada ganho. Vamos trabalhar durante a semana para trazer esse sonhado título para Criciúma”, finaliza o autor do gol, Lohan.

Campeonato Catarinense – Final – Jogo de ida

01/04 (sábado) – 16h30 – Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma

Criciúma

Gustavo; Claudinho (João Carlos), Rodrigo, Wallison Maia e Marcelo Hermes (Helder); Arilson, Rômulo (Chrystopher), Fellipe Mateus e Marcinho (Ítalo Melo); Fabinho e Éder (Lohan). Técnico: Cláudio Tencati

Brusque

Matheus Nogueira; Toty (Danilo Belão), Everton Alemão, Wallace e Alex Ruan; Rodolfo Potiguar, João Pedro (Rodrigo Vasconcelos) e Jhemerson (Thiago Alagoano); Everton Bala, Guilherme Queiroz (Olávio) e Cléo Silva (Diego Mathias). Técnico: Luizinho Lopes

Arbitragem: Bráulio da Silva Machado. Auxiliares: Henrique Neu Ribeiro e Thiaggo Americano Labes. VAR: Rafael Traci; AVAR: Eder Alexandre e Érica Gonçalves Krauss

GOL: Lohan (44/2T)

Cartões Amarelos: Marcinho (C); Alex Ruan e João Pedro (B)

Cartões Vermelhos: Não houve

Público: 16.796

Renda: R$ 397.620,00

Fonte: TN Sul

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