Caso ganhou repercussão nas mídias sociais neste fim de semana.
Ganhou repercussão nas mídias sociais, neste fim de semana, o caso de um jovem que alegou ter sido agredido por guardas municipais entre o terminal do Pinheirinho e a Unesc. A Guarda Municipal (GM) garante que não houve uso de violência por parte dos agentes.
Segundo L.F., 21 anos, ele criticou a atuação dos guardas que estariam abordando adolescentes com chutes e empurrões. Depois o jovem teria sido perseguido pelos GM´s em direção à Unesc.
“Eu não falei nada agressivo, apenas questionei eles. Aí começamos a discutir, sem palavrões e eles tentaram me pegar à força, quando me machuquei”, conta. Ele, que publicou fotos de hematomas no Facebook, ainda relata que recebeu a ajuda de um segurança da universidade e de outras pessoas que passavam pelo local.
GM se defende
O coordenador da GM, João Braga, diz que esteve no local logo depois da ocorrência e nega que tenha ocorrido exagero por parte dos agentes.
“Não teria nem como agirmos dessa forma, ainda mais em um terminal de ônibus, sexta-feira, às 19h, quando está cheio de gente”, defende. Conforme Braga, L. teria usado palavras de baixo calão e foi levado à delegacia, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado. “Até ficamos surpresos com a repercussão que esse caso ganhou, já que o rapaz estava tranquilo na hora. Nem precisamos algemá-lo”, afirma.
Segundo o advogado de F., Chalton Schneider, as declarações de testemunhas presentes no local e na hora do ocorrido serão colhidas e, junto com o resultado do exame de corpo de delito, servirão para embasar uma ação indenizatória contra a Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma (ASTC).
A Tribuna