Profissionais de saúde de todo o Estado estão mobilizados para alertar os foliões sobre a importância do uso do preservativo neste carnaval. No total, três milhões de preservativos serão distribuídos em Santa Catarina durante as festividades. Na Gerência Regional de Saúde de Criciúma, 167 mil camisinhas, entre masculinas e femininas serão distribuídas aos 12 municípios de abrangência.
De acordo com o gerente Regional de Saúde, Fernando de Fáveri, além dos preservativos, o Estado está distribuindo, ainda, 16 mil unidades de gel lubrificante, 3,7 mil testes rápidos de HIV, 1,5 mil para hepatite B, 2,7 mil para hepatite C e 625 para sífilis. “Com a chegada do Carnaval aumentam os riscos de contaminação por doenças sexualmente transmitidas as chamadas DSTs e precisamos intensificar nosso trabalho distribuindo todos estes materiais aos municípios”, comenta.
O uso da camisinha protege de 12 Infecções Sexualmente Transmissíveis – ISTs, dentre elas o HIV, a sífilis e as hepatites virais. Para aqueles que tiveram contato com o vírus recentemente por meio de uma relação sexual desprotegida, existe a Profilaxia Pós-Exposição – PEP, um tratamento com medicação que deve ser iniciado em até 72 horas após a provável exposição ao vírus.
Os jovens continuam requerendo a maior atenção da área da saúde, pois a faixa etária de 15 a 29 anos vem registrando um aumento no número de casos novos de AIDS em Santa Catarina. A taxa de detecção de casos novos de AIDS entre jovens de 15 a 19 anos saltou de 2,34 em 2007, para 20,4 casos por 100 mil habitantes em 2015. Na população de 20 a 24 anos saltou de 4,7 em 2007, para 17,5 casos por 100 mil habitantes em 2015.
Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde – MS revela que o uso de camisinha entre pessoas de 15 a 24 anos caiu de 58,4% em 2004, para 56,6%, em 2013, entre parceiros eventuais. Entre parceiros fixos, o uso é ainda menor: 38,8% em 2004, e 34,2% em 2013.
A Secretaria de Estado da Saúde oferece uma ferramenta de busca pelo site www.aids.sc.gov.br para informar os locais que oferecem a PEP e Teste Rápido para HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C em Santa Catarina.
Colaboração: Paula Darós Darolt / Comunicação 20ª Agência de Desenvolvimento Regional