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Em 20 de março de 1995, a cidade de Tóquio, no Japão, foi abalada por um dos ataques terroristas mais devastadores de sua história. Naquele dia, membros do grupo Aum Shinrikyo, um culto apocalíptico fundado em 1984 por Shoko Asahara, realizaram uma série de atentados coordenados em cinco linhas do metrô da cidade.
Os criminosos liberaram gás sarin, uma substância neurotóxica classificada como arma de destruição em massa pela Organização das Nações Unidas (ONU). O ataque resultou na morte de 13 pessoas, feriu cerca de 5.500 e causou problemas de visão em aproximadamente 1.000 passageiros. Os alvos principais eram trens que passavam pelos distritos de Kasumigaseki e Nagatachō, áreas centrais e estratégicas de Tóquio, onde estão localizados prédios governamentais importantes.
O grupo já havia realizado outros ataques no Japão utilizando gás sarin. Este ataque específico foi planejado pelo líder Shoko Asahara como uma tentativa de impedir investigações policiais sobre o culto e, de forma delirante, provocar uma terceira guerra mundial. A resposta das autoridades foi rápida: o líder do Aum Shinrikyo, assim como os participantes envolvidos no ataque, foram capturados, julgados e condenados. O grupo foi dissolvido, e Shoko Asahara foi condenado à pena de morte.
Trinta anos depois, o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio continua sendo considerado o ato terrorista com o maior número de mortes no Japão. Ele permanece como um lembrete sombrio dos perigos do extremismo e da importância de proteger a sociedade contra ameaças semelhantes. A memória das vítimas e o impacto do evento continuam vivos na consciência coletiva do Japão.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Ataque com gás sarin ao Metrô de Tóquio. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_com_gás_sarin_ao_Metrô_de_Tóquio Acesso em 20 mar. 2025