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Garoto de programa oferece trabalho nos semáforos

Foto: Jornal Diário do Sul

Foto: Jornal Diário do Sul

O sinal vermelho acende e logo se vê pessoas surgirem em meio aos carros. São vendedores, malabaristas, ambulantes, que deixam o trânsito de Tubarão numa miscelânea de opções naqueles 60 segundos. Porém, além das tradicionais figuras encontradas, um serviço inusitado foi oferecido a uma leitora do Diário do Sul na tarde de ontem. 

Enquanto estava parada no semáforo, ela recebeu um cartão que lhe chamou a atenção. No papel, as seguintes descrições: “Garoto de Programa”, seguido de um número de telefone e o nome, Fábio. 

Fábio, nome fictício usado pelo jovem tubaronense de 28 anos, para ser identificado no seu trabalho como garoto de programa, há um ano resolveu inovar para ser reconhecido. Com cartões em mãos, ele usa os semáforos para oferecer o serviço sexual. No bilhete, uma espécie de cartão de visita, ele deixa apenas o telefone, o nome e a descrição do seu trabalho. 

Por telefone, Fábio, que prefere não ter seu nome verdadeiro divulgado, contou à reportagem do Diário do Sul que trabalha como garoto de programa há mais de 10 anos. “Sou solteiro e gosto do que faço. Entrei nesse ramo porque quis e até então está dando certo. Não tenho vergonha do meu trabalho, mas prefiro preservar minha família”, diz Fábio. 

O jovem tubaronense conta que os cartões, desde que começaram a ser entregues, têm dado resultado. “As clientes têm me ligado muito mais. Em média, faço dois programas por dia e cobro R$ 150 por uma hora”, diz Fábio, que em seu cartão usa um papel com corações e a descrição escrita na cor vermelha. 

As clientes, conforme Fábio, são mulheres acima dos 30 anos e solteiras. “Mais nova que essa idade eu não faço. Geralmente, vou na casa delas e a gente se diverte. Gosto de festas e do jeito que vivo”, comenta o tubaronense, e completa que faz programas apenas com mulheres. 

Sobre o futuro, Fábio, que tem o ensino médio completo, antecipa que pretende continuar com o trabalho de garoto de programa. “Realizo-me com o que faço”, ressalta o jovem.

Com informações do jornal Diário do Sul