Foto: Daniel Burigo / Arquivo / Clicatribuna
Previstas para acontecerem neste sábado (7), a paralisação de parte dos serviços prestados por três hospitais da região foram suspensas assembleia realizada neste fim de semana. Por motivos financeiros, o Hospital Regional de Araranguá, a Casa de Saúde do Rio Maina, em Criciúma, e o Hospital São Marcos, Nova Veneza, corriam o risco de ficar com 70% do atendimento integral comprometido. Mas, os colaboradores optaram por dar um novo prazo para os administradores quitarem suas dívidas com a classe.
Com os pagamentos atrasados e após optarem por paralisar em caso de um novo atraso, os funcionários de cada instituição se reuniram como o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Criciúma e Região – SindiSaúde. Conforme o presidente do SindiSaúde, Cléber Cândido, os trabalhadores pedem que os depósitos sejam efetivados até hoje, caso contrário darão início a paralisação a partir das 13h. Os serviços de urgência e emergência serão mantidos normalmente.
“Os atendimentos essenciais permanecerão e faremos escalas de profissionais, até porque temos aqueles pacientes que já estão internados nos hospitais. Mas, os serviços ambulatoriais e os de apoio serão todos paralisados”, explica Cléber. No sábado, o sindicato entrou em contato novamente com as administrações hospitalares. A Associação Paulista de Desenvolvimento da Medicina – SPDM, que administra o Regional de Araranguá, ressalva que o dinheiro estará à disposição ainda hoje para todos os funcionários.
Os valores já teriam sido depositados ainda na sexta-feira (6), pelo Governo do Estado. “No Rio Maina eles afirmam estar esperando o repasse da Prefeitura de Criciúma e no São Marcos a direção se comprometeu de averiguar a questão de pagamentos a partir de hoje”. As paralisações envolvem cerca de 650 funcionários da área de saúde regional.
Com informações do site Clicatribuna
