Queda do avião que transportava a delegação da equipe e deixou 71 mortos, completa 7 anos nesta quarta-feira, 29
A quarta-feira, 29, é marcada por homenagens e muita saudade em Chapecó. A cidade relembra com dor os 7 anos do acidente aéreo com o elenco da Chapecoense que seguia para a Colômbia visando a final da Copa Sul-Americana 2016. A tragédia interrompeu vidas e os sonhos da equipe, que vivia até então a melhor fase da história.
As homenagens acontecem na Arena Condá, estádio do clube, que seguirá aberto até às 22h. Na parte central do gramado, flores brancas foram colocadas de forma simbólica. À noite, um dos refletores vai permanecer ligado.
No Átrio Daví Barella Dávi, no Centro da Cidade rosas brancas serão colocadas em cada um dos nomes ao redor da fonte.
O clube também se manifestou oficialmente. Nas redes sociais, com o título “Para Sempre Lembrados”, a Chapecoense publicou um texto em homenagem. Confira:
Nesta quarta-feira (29), o momento mais difícil da história da Chapecoense completará sete anos. A data aflora a saudade, mas também se tornou um marco para o cultivo de boas lembranças e para a demonstração de carinho e do respeito à memória dos que nos deixaram.
Ao encontro desta intenção e a exemplo do que foi realizado em 2022, a Chapecoense promoverá iniciativas singelas, que permitirão que cada um demonstre, à sua maneira, o sentimento em relação à data.
Tragédia da Chapecoense
Em 29 de novembro de 2016, o avião que transportava a delegação da Chape para o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, caiu nas proximidades de Medellín. Na aeronave estavam jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas.
Da viagem, 71 pessoas morreram e seis sobreviveram: os atletas Neto (zagueiro), Alan Ruschel (lateral) e Jakson Follmann (goleiro) e dois tripulantes.
O narrador Rafael Henzel, também sobrevivente do acidente aéreo, morreu em março de 2019 após sofrer um infarto durante um jogo de futebol com amigos.
Em 2018, a Aeronáutica Civil da Colômbia concluiu a investigação e confirmou que o combustível do avião não era insuficiente para o voo entre Santa Cruz, na Bolívia, e a Colômbia.
O acidente ocorreu por falta de combustível, como consequência da falta de gestão de risco apropriada por parte da Lamia. Sem ter combustível, os motores do avião pararam de funcionar, e a aeronave planou até colidir e cair.
Com informações G1SC