Imagem foi registrada por um passageiro na tarde de ontem.
Um flagrante mostra o desrespeito ao decreto anunciado pelo Governo do Estado na semana passada. Embora seja obrigatório apenas 50% da capacidade total nos ônibus, a realidade vista nos terminais criciumenses é outra. Aglomeração, não cumprimento ao distanciamento social imposto e falta de fiscalização são predominantes, principalmente, nos horários de pico.
“É direto, todo o dia assim. Não tem fiscalização, eles acabam se escondendo, tu não acha um (fiscal) lá, não aparece”, explica o criciumense, que utiliza diariamente o transporte, Nilton Cardoso. “Eu achei um absurdo, um exagero hoje (ontem). Depois que as aulas voltaram e os ônibus atrasaram. Em dois ônibus, a aglomeração é de mais de 100 pessoas que estavam ali”, completa.
Além disso, o cenário é tumultuado, já que as pessoas precisam se deslocar para irem embora, mas os terminais estão lotados. “Vão todos amontoados, encostados um em outro. Eles até tiraram o banco, mas isso foi essa semana, antes estava tudo normal”, enfatiza Cardoso. “A gente reclama, mas ninguém resolve, o pessoal acaba desistindo”, ressalta.
Com a volta às aulas e a redução de passageiros por conta do atual decreto, a situação é essa: ônibus e terminais lotados, principalmente, em horários de pico. “Antes era bem mais tranquilo, tinha aglomeração, mas não é como depois que os colégios voltaram”, comenta o criciumense. O registro fotográfico foi tirado no Terminal Central, em Criciúma, no fim da tarde de segunda-feira, quando estudantes e trabalhadores estavam em deslocamento para o Rio Maina.
A Vigilância Sanitária de Criciúma foi procurada pela reportagem do Jornal Tribuna de Notícias, mas, até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
Com informações do site TNSul